Você sempre quis abrir sua própria empresa ou startup? Todos sabem que os riscos podem ser altos, mas, se não fossem, qualquer um poderia ser um empreendedor de sucesso, não é? O crescimento de empresas como Uber e AirBnb alimenta a esperança de startups que buscam lucrar com a economia colaborativa através de uma ideia inovadora. Para se ter uma noção, atualmente a Uber está avaliada em incríveis 220 bilhões de reais.
Se você também tem uma ideia de negócio para tirar do papel, o Engenharia 360 preparou esse artigo com uma série de dicas sobre como abrir uma startup!
Como abrir uma startup?
Infelizmente, ainda são poucas as startups no Brasil, pois o mercado de capital de risco no Brasil não é muito bem explorado. Por isso, acompanhar de perto as novidades da ABStartups (Associação Brasileira de Startups) é essencial para você que quer seguir esse caminho.
Nela é possível encontrar uma série de informações de programas de incentivo e até compartilhar ideias para startups com outras pessoas.
Atualmente, a maneira mais utilizada para financiamento de startups é através das “incubadoras”, geralmente associadas a universidades ou instituições voltadas para o mercado de trabalho, como o SEBRAE.
Você também pode conseguir algum investidor anjo para financiar seu projeto em troca de uma porcentagem sobre ele. Embora essa prática seja regular nos Estados Unidos, no Brasil ainda não é tão comum, mas a boa notícia é que o número de investidores tende a dar um salto nos próximos anos.
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Vá com calma
Lembre-se de duas coisas ao começar uma startup: tudo tem seu tempo e uma startup é uma empresa como outra qualquer. Nenhum negócio começa primeiramente com um CNPJ. O normal é começar com um esboço e alavancar os primeiros clientes.
Quando começa a ter dor de cabeça com problemas burocráticos, como notas fiscais, aí, sim, entra o momento de se pensar em CNPJ. Lembre-se, ter um CNPJ significa ter um contador também, que vai exigir uma quantia considerável para quem ainda está engatinhando no mercado.
Startup à venda
Outra opção é desenvolver uma startup pensando em vendê-la mais na frente. Pode parecer estranho à primeira vista, mas é uma prática bastante natural no ramo. Geralmente um pequeno grupo de pessoas desenvolve um aplicativo, por exemplo, e em seguida uma empresa maior se interessa e paga uma quantia exorbitante pelos direitos do app.
Este tipo de estratégia costuma ser seguida por exigir um capital inicial menor que de uma empresa física que pretende crescer e acaba atraindo muitos interessados. Muitas empresas adotaram práticas nesse sentido, como o Whatsapp e o Instagram, vendidos antes mesmo de traçarem uma estratégia bem definida para faturar por conta própria.
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Para o futuro, um fator crucial apontado por especialistas para o sucesso será sua capacidade de ganhar clientes de diferentes faixas etárias. Outro ponto é convencer as pessoas a abandonar um modelo de mercado tradicional, o que pode ser um desafio - mas como o AirBnb provou, é muito benéfico.
O mercado de startups convive com um risco altíssimo e constante de falhas, mas é perfeitamente normal uma pessoa falhar algumas vezes antes de obter sucesso com uma grande ideia. Com essa ideia em mente, saiba que o mais importante é manter a chama do seu espírito empreendedor sempre acesa, tomando lições a partir das falhas e sabendo explorar os momentos certos.
Fonte: Ponto RH
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Bernardo Lopes Frizero
Redator de conteúdo voluntário do Engenharia 360. Contribuiu para o site com a elaboração de textos diversos com temas relacionados ao mundo das engenharias.