De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a geração de energia renovável de forma independente superou, em outubro, mil conexões no Brasil, atingindo 1125 adesões de consumidores. Esse número representa uma potência total de 13,1 megawatts (MW).
Na liderança da lista de fontes mais utilizadas pelos consumidores está a solar, com 1074 instalações. Em seguida, aparece a eólica, com 30 adesões. Os estados brasileiros com mais micro e minigeradores são Minas Gerais, com 213 conexões; Rio de Janeiro, com 110; Rio Grande do Sul, com 109; e São Paulo, com 105.
A geração distribuída, em que a energia elétrica é gerada próxima ao local de consumo, traz benefícios econômicos (os investimentos em transmissão são menores), reduz perdas nas redes e aprimora a qualidade do serviço de energia elétrica.
Por meio da Resolução Normativa nº 482/2012, que contém as condições de geração distribuída, é possível instalar pequenos geradores na residência e trocar energia com a distribuidora local, desde que a fonte de energia seja solar, eólica, biomassa, hídrica ou cogeração qualificada.
O sistema funciona da seguinte maneira: a energia excedente, produzida pela unidade geradora instalada na residência, gera créditos que diminuem o valor da conta de luz e abatem o consumo dos meses subsequentes. Esses créditos têm validade de 36 meses e são informados na fatura do consumidor.
Atualmente, a Resolução Normativa nº 482/2012 está sendo revisada, para aumentar a adesão dos consumidores à geração distribuída. Com isso, as barreiras à conexão dos micro e minigeradores à rede das distribuidoras devem ser reduzidas; as regras do sistema de compensação de energia elétrica compatibilizadas com as Condições Gerais de Fornecimento; e a regra, aperfeiçoada.
Fontes: Aneel e eCycle