Você já deve ter ouvido essas siglas 'GPU' e 'CPU', frequentemente mencionadas quando o assunto é tecnologia de unidades de processamento. Entender a sua diferença é essencial para entusiastas de tecnologia, gamer ou profissional que trabalha com edição de vídeos pesados ou design gráfico. Isso é o que pode te ajudar a escolher a máquina ideal para as suas necessidades. Mais detalhes no artigo a seguir, do Engenharia 360!
O que é CPU e GPU?
CPU é sigla para 'Central Processing Unit' ou 'Unidade Central de Processamento', considerado o cérebro do computador, responsável por todas as funções lógicas e de controle da máquina. Ele é que permite a realização de tarefas básicas, como abrir um navegador e identificar a posição exata da seta do mouse. E dependendo do seu número de núcleos (como dual-core, quad-core ou até octa-core) a capacidade de processamento pode ser maior, proporcionando mais velocidade e fluidez nas operações.
Agora GPU é sigla para 'Graphics Processing Unit' ou 'Unidade de Processamento Gráfico', um processador projetado para trabalhar de maneira altamente paralela, lidando com milhares de pequenas operações simultâneas. Aliás, é essa capacidade que torna as GPUs extremamente eficazes para a realização de cálculos específicos relacionados a gráficos e renderizações de imagens, como para jogos, edição de vídeo e outras aplicações. É como se fossem gerenciadores de cenários.
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Quais as principais funções das GPUs e CPUs?
Vale destacar que as CPUs têm de 2 a 8 núcleos, cada um lidando com uma tarefa por vez. Suas principais funções são:
- Gerenciamento do sistema operacional
- Execução de aplicativos
- Controle de dispositivos periféricos
- Processamento de dados gerais
Já as GPUs possuem milhares de núcleos, permitindo, como dito antes, a execução de muitas operações simultaneamente. Nesse caso, o processamento é, então, paralelo, realizando várias operações ao mesmo tempo. Suas principais funções são:
- Renderização de gráficos
- Processamento de vídeo
- Cálculos complexos em jogos
- Aplicações científicas que exigem alto desempenho gráfico
O papel da APU
APU tem a ver com 'Accelerated Processing Unit'; trata-se de um conceito relativamente novo, que combina GPU e CPU em um único chip. Porém, seu desempenho nem mesmo se compara ao uso de uma CPU e GPU separadas, principalmente em tarefas exigentes. Então, quando usar? Bem, só em computadores mais acessíveis e compactos.
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Quais os principais tipos de GPUs e CPUs?
As CPUs podem variar em termos de capacidade e propósito:
- CPUs convencionais: Usadas em desktops e laptops.
- CPUs para servidores: Projetadas para lidar com cargas pesadas e múltiplas solicitações simultâneas.
- CPUs móveis: Otimizadas para dispositivos portáteis com foco em eficiência energética.
As GPUs também vêm em diferentes formatos:
- GPUs dedicadas: Placas gráficas independentes que oferecem desempenho superior.
- GPUs integradas: Incorporadas na CPU, adequadas para tarefas básicas.
- APUs (Unidade de Processamento Acelerado): Combinam CPU e GPU em um único chip.
Quais aplicações de CPU e GPU no cotidiano?
Para atividades básicas, como navegação na Internet ou uso de aplicativos leves, uma boa CPU é suficiente; mesmo assim, uma GPU integrada pode melhorar a experiência visual, reduzir custos e economizar espaço. Por exemplo, se você é gamer, é fundamental investir em um bom GPU - afinal, jogos modernos exigem gráficos complexos.
Contudo, o desempenho de uma GPU integrada é significativamente inferior ao de uma GPU dedicada, já que compartilha a memória RAM com a CPU, limitando a capacidade de processamento gráfico. E, ademais, GPU dedicada é bem vantajosa para quem lida com edições de vídeos e renderizações de gráficos 3D ou usar softwares de modelagem.
Por falar em GPU dedicada, modelos como GeForce RTX 2080 ou AMD Radeon oferecem desempenho superior nos cenários descritos, garantindo que seu computador possa lidar com grandes cargas gráficas sem travamentos ou lentidão.
Como equilibrar CPU e GPU?
Para obter o melhor desempenho possível de um computador, deve-se tentar equilibrar, assim como possível, a potência de CPU com GPU. Qualquer especialista na área dirá que colocar uma GPU poderosa no mesmo sistema que uma CPU fraca, não adiantará; da mesma forma que uma CPU forte acoplada a uma GPU fraca.
Por exemplo, utilizar um processador Intel Core i3 de sétima geração com uma GPU topo de linha como a GeForce RTX 2080 resultaria em um desempenho insatisfatório, pois a CPU não conseguirá processar dados rápido o suficiente para acompanhar o potencial gráfico da GPU.
Uma boa combinação poderia ser, para jogos, um PC gamer com uma CPU Intel Core i5 emparelhado com uma GPU como a GTX 1660. Já para edições gráficas, girando softwares pesados como Adobe Premiere Pro, um processador potente junto com uma placa gráfica dedicada.
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Eduardo Mikail
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