Desde o começo de maio de 2024, o Brasil parou para acompanhar através das mídias o trabalho do Rio Grande do Sul para salvar as vítimas de sua maior tragédia ambiental desde, talvez, a histórica enchente de 1941. Diante desse cenário, a Marinha do Brasil decidiu mobilizar seu maior navio de guerra para prestar assistência à população afetada.

Uma das graves consequências desse evento foi a escassez de água em praticamente todos os quase 400 municípios atingidos pelas chuvas, enchentes e deslizamentos de terra. Continue lendo este texto do Engenharia 360 para saber mais!

O maior navio de guerra da América Latina

O rastro de destruição no Rio Grande do Sul é (e nos desculpe a comparação) como se o estado tivesse recebido um ataque a bomba. O cenário é realmente como de guerra. Então, é claro que a resposta dos governos só poderia ser algo comparado ao que se esperaria em um caso de guerra. Foram enviados à região muitos oficiais e diversos equipamentos, como caminhões e outras viaturas. Mas também está chegando ao RS o maior navio de guerra da América Latina.

O Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) "Atlântico" partiu da Base Naval do Rio de Janeiro e está em rumo ao Porto de Rio Grande, no sul do Rio Grande do Sul, porta de entrada para a Lagoa dos Patos, laguna que faz conexão, com o estuário Guaíba, cujas margens dão para cidades populosas como Porto Alegre e Guaíba.

Características do Navio "Atlântico"

O NAM Atlântico tem impressionantes 200 metros de comprimento. A bordo, estão 1.100 militares, incluindo fuzileiros navais, profissionais de saúde e tripulação. Além disso, carrega 40 viaturas, incluindo carros anfíbios semelhantes a tanques de guerra, que facilitarão a locomoção em áreas alagadas. Também estão sendo transportadas oito embarcações de pequeno e médio porte, três helicópteros e mais de 80 toneladas de suprimentos, como roupas e alimentos, doados pela população do Rio de Janeiro para as vítimas das enchentes.

Prestação de serviços à população

O objetivo da Marinha do Brasil é que o NAM Atlântico possa levar suprimentos médicos, água potável e equipes de apoio para auxiliar no atendimento às vítimas no Rio Grande do Sul. Vale destacar que sua estrutura conta com um hospital completo, incluindo sala de emergência, enfermaria com oito leitos, centro cirúrgico e uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

Este, que é o maior navio de guerra da América Latina, está transportando consigo também duas estações móveis de tratamento de água, capazes de produzir até 20 mil litros de água potável por hora. E por que isto é um diferencial? Porque neste momento quase 500 mil pessoas estão sem acesso à água no estado. Em princípio, sabe-se que quase 2 milhões foram afetados de algum modo pelo desastre - 48.799 estão em abrigos, 159.036 estão desalojados e, infelizmente, há centenas de mortes e desaparecidos.

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Outras contribuições da Marinha

O NAM Atlântico não é a única embarcação da Marinha do Brasil a se dirigir ao Rio Grande do Sul. A própria Marinha informou que também enviou o Navio de Apoio Oceânico "Mearim" e o Navio-Patrulha Oceânico "Amazonas" para a região. Além disso, três aeronaves da Marinha foram deslocadas para o estado no mesmo dia. No dia seguinte, 8 de maio, a Fragata "Defensora" também partiu com doações e suprimentos para o Rio Grande do Sul.

A saber, a chagada do NAM Atlântico à cidade de Rio Grande está prevista para a tarde do próximo sábado, 11 de maio.

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Fontes: CNN Brasil.

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