O futuro como a nossa geração imaginou (bem parecido com aquele dos Jetsons), está logo ali. Estamos a um passo de ter robôs fazendo as tarefas mais difíceis nas residências e carros voadores populares. Com isso, nós já sabemos que os robôs não vão exatamente tomar nossos empregos, mas que os cargos vão evoluir. É a Revolução Industrial moderna. Conheça alguns empregos do futuro que tem potencial para fazer sucesso em breve.

Os empregos do futuro

Até 2025, estima-se que perderemos mais de cinco milhões de empregos para a automação. Por isso, é bom ficar esperto e já ir pensando sobre como a sua carreira pode se adaptar ao futuro. Confira abaixo algumas alternativas.

Engenheiro/consultor de energia

É claro que a Engenharia está na lista. Afinal, acompanhando as tendências de um mercado cada vez mais tecnológico, não tinha como ficar de fora, certo?

O engenheiro de energia (ou consultor) tende a ter um amplo mercado principalmente ligado à área de energia renovável/alternativa. Isso porque nós estamos cansados de saber que os combustíveis fósseis estão se esgotando. Então, é necessário procurar outras fontes. Tais engenheiros serão responsáveis por avaliar e projetas as melhores fontes para a comunidade de modo geral.

Especialistas em terremotos

No Brasil, felizmente, os terremotos não são tão comuns (o que não quer dizer que eles não existem por aqui – eles existem, sim!). Porém, no exterior, uma profissão que pode bombar no futuro é ligada à previsão da ocorrência de abalos sísmicos.

Há uma demanda por profissionais da área de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) com conhecimentos em geociência, matemática, física, computação e outras áreas que sejam capazes de prever os terremotos.

Engenheiros de resíduos

Já deu para perder as contas sobre quantas vezes nós falamos aqui no Engenharia 360 sobre o enorme problema que são os resíduos sólidos (especialmente o plástico). Isso porque nossos resíduos não desaparecem como mágica quando são colocados na porta de casa para que o caminhão leve embora. Assim, é bem provável que a demanda por um engenheiro especialista em resíduos seja alta.

Atualmente, essa é uma área que está presente na Engenharia Ambiental e, às vezes, na Engenharia Civil. Alguns profissionais costumam se especializar em resíduos sólidos (com mestrado e doutorado).

Criador de órgãos

Ok, o nome pode parecer bizarro e bem Frankenstein, mas a verdade é que, a cada dia, novas pesquisas mostram que estamos cada vez mais avançados na construção de órgãos artificiais ou criados em laboratório. Seja por meio de apetrechos tecnológicos ou até impressão de órgãos usando tecidos cultivados, o profissional que atuar na área pode ter uma carreira interessante.

Vários engenheiros estão ligados a esta área, seja no desenvolvimento de um software, de partes robóticas, de equipamento para desenvolver órgãos a partir de material biológico, etc. A Engenharia Biomédica, por exemplo, é uma das mais relacionadas ao assunto.

Especialista em Internet das Coisas (IoT)

A Internet das Coisas é outra tendência já bem popular. Nesse sentido, alguém que seja especialista e consiga reparar e corrigir os problemas certamente terão uma vaga no mercado.

As áreas da Engenharia que estão mais ligadas à Internet das Coisas são a Computação, Mecânica, Software e semelhantes. Porém, isso não impede qualquer outra pessoa da área de STEM de trabalhar com IoT.

Instrutores de carros voadores

No Brasil, para ter carteira de motorista, o procedimento padrão envolve aprender a parte de legislação e depois partir para as aulas de direção, com um instrutor que te ensina como guiar o carro pelas ruas. Seguindo a mesma lógica, instrutores de carros voadores também serão necessários quando esses automóveis ficarem populares. Certamente, os serviços de carros particulares, como Uber, Cabify e 99Pop – só que voadores, também terão vaga no mercado.

Agora, é só escolher sua carreira! Já viu que vaga para Engenharia não vai faltar, né?

Fontes: Interesting Engineering; Crimson Eduction.

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.