Redação 360 30/10/2024
Os japoneses são admirados por sua resiliência e inovação, especialmente após o devastador tsunami de 2011. Em resposta, o Japão decidiu investir em infraestrutura para proteger suas comunidades costeiras, incluindo a construção de uma muralha.
Historicamente, o Japão vem implementando defesas contra tsunamis desde o século XIX, como a muralha de Taro, que resistiu a tsunamis em 1896 e 1933. No entanto, os eventos de 2011 mostraram que as barreiras existentes são insuficientes para conter tsunamis intensificados por mudanças climáticas.
Após o tsunami de 2011, o governo japonês intensificou seus investimentos em uma superestrutura de defesa costeira. Essa muralha, apelidada de "Grande Muralha Japonesa", terá 400 km de extensão e alturas de até 14,7 metros, oferecendo uma das defesas mais robustas contra grandes ondas.
Apesar de sua necessidade, a muralha é alvo de críticas por seu impacto ambiental e possível dano aos ecossistemas marinhos e ao turismo. Alternativas sustentáveis, como o Projeto Morino, propõem o uso de quebra-mares com vegetação para reduzir o impacto das ondas sem afetar tanto a paisagem.
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