O Engenharia 360 quer compartilhar uma história com você. Em 2017, cientistas da Universidade Nacional da Austrália deram um grande passo rumo ao futuro da tecnologia com o desenvolvimento de hologramas de alta qualidade. Essa inovação, possível graças a um nanomaterial revolucionário, já prometia naquela época transformar diversas áreas, desde a fotografia e a cinematografia até as missões espaciais.
O nanomaterial, composto por milhões de pilares de silício, é extremamente fino e possui propriedades únicas que permitem a interação com a luz de forma eficiente, resultando em imagens 3D nítidas e realistas. Essa tecnologia inovadora superou as limitações das lentes tradicionais, que são pesadas e volumosas, abrindo caminho para câmeras 3D mais compactas e eficientes.
A inspiração para essa pesquisa veio de um clássico do cinema: a famosa cena de Star Wars em que a Princesa Leia aparece em um holograma para pedir socorro. A equipe de pesquisadores, liderada por Lei Wang, buscou recriar essa experiência de forma ainda mais realista e acessível.
Inspiração e desenvolvimento
O pesquisador Lei Wang, líder do laboratório responsável pela descoberta, revelou em reportagem de Superinteressante que a ideia surgiu de sua admiração pelos filmes de George Lucas. A icônica cena de holograma da Princesa Leia foi uma grande inspiração para a equipe de pesquisa.
Qualidade do holograma
A qualidade de imagem holográfica produzida pelo grupo de especialistas australianos uma das mais avançadas já vista no mundo científico. Tudo isso se deve ao material utilizado, de tamanho minúsculo e feito com milhões de pilares de silício.
O nanomaterial é 500 vezes mais finos que um fio de cabelo, chegando a ser transparente. Ele tem a capacidade de interagir com a luz perdendo quase nada de energia, além de ser extremamente leve.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
LEIA MAIS
Essa tecnologia toda é essencial, pois as lentes usadas hoje, seja em câmeras antigas, ou até em smartphones ou satélites, ainda são feitas de materiais relativamente pesados e volumosos. “A tecnologia para fazer esses objetos não mudou em séculos”, explicam os pesquisadores ao site da universidade.
Tecnologia de imagem 3D avançada
A tecnologia holográfica atual, em comparação com as lentes tradicionais de câmeras e satélites, representa um avanço significativo. Enquanto as lentes antigas são feitas de materiais pesados e volumosos, os novos nanomateriais possibilitam um design mais compacto e leve.
Atualmente, as imagens são produzidas em 2D e requerem muito mais informações para serem formadas em 3D. O novo nanomaterial permite a produção de imagens 3D com alta precisão, embora, por enquanto, os hologramas tenham uma largura máxima de 5 mm e apresentem apenas uma cor, utilizando luz infravermelha.
Aplicações futuras e potencial
Os pesquisadores apostavam em 2017 que as aplicações dessa tecnologia são vastas e promissoras, incluindo melhorias em realidade virtual e missões espaciais, possibilitando equipamentos ópticos mais leves e com menor custo. Então, será que hoje fazemos bom uso dessa invenção?
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
Compartilhe suas impressões e expectativas para o futuro dos hologramas!
Fonte: Super Interessante.
Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.
Comentários
Clara Ribeiro
Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.