O primeiro semestre de 2024 é o mais quente da história; tomara que não ultrapassemos essa marca, mas tudo indica que o mundo ficará cada vez mais quente. Por isso, os cientistas vêm buscando soluções de refrigeração mais eficientes e sustentáveis.

Neste artigo do Engenharia 360, gostaríamos de destacar o trabalho da equipe do Laboratório Nacional de Oak Ridge (ORNL), nos Estados Unidos, que está explorando uma nova tecnologia de refrigeração em estado sólido pensando em casas, carros e dispositivos eletrônicos. Veja mais a seguir!

Refrigeração em Estado Sólido
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A descoberta promissora da ciência

Começamos este texto explicando alguns detalhes sobre a pesquisa do ORNL. Seus cientistas descobriram que certa estrutura atômica de liga (memória de forma magnética composta por níquel, cobalto, manganês e índio), próxima de um estado desordenado (estado vítreo ferroico), é capaz de armazenar e liberar calor. Também foram identificados dentro desse material padrões sincronizados de vibrações (fônons) e ondas magnéticas (magnons) – denominados “modos híbridos localizados de magnon-fônon” – que indicam impacto ainda maior nas propriedades térmicas da liga.

Toda essa nossa explicação é para afirmar que essa liga pesquisada pelo ORNL teria a capacidade única de mudar de forma quando aquecida ou submetida a um campo magnético. Tal fenômeno é conhecido como efeito magnetocalórico. O material absorve calor dos ambientes ou objetos circundantes e o libera, resfriando efetivamente o espaço ao seu redor. Então, bastaria ajustar essa estrutura atômica via manipulação de padrões de vibrações (modos híbridos localizados de magnon-fônon) até se chegar à eficiência desejada.

Você entendeu? Parece que esse novo material teria três vezes mais capacidade de resfriamento de ambientes em comparação a métodos convencionais de refrigeração.

Vantagens e aplicações da tecnologia

Esse novo modelo de refrigeração descoberto pelos cientistas do ORNL aconteceria, portanto, em estado sólido. Ele realmente poderá transformar a maneira como pensamos sobre refrigeração. E que fique claro que, pelo que tudo indica, não se limitará apenas a teorias. Empresas como a Frore Systems já estão desenvolvendo produtos inovadores que utilizam esse princípio, como um sistema de refrigeração para dispositivos eletrônicos sem a necessidade de ventiladores.

A saber, o produto da Frore Systems é o AirJet, apresentado no International Consumer Electronics Show (CES). Ele utiliza membranas vibratórias em frequências ultrassônicas para gerar uma corrente de ar que otimiza a transferência de calor, resfriando chips de computadores de forma eficiente e silenciosa.

Refrigeração em Estado Sólido
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Imagine um futuro onde refrigeradores de geladeiras possam ser mais compactos, potentes, silenciosos e econômicos; carros elétricos tenham mais autonomia; data centers utilizem menos energia e impactem menos o meio ambiente; e equipamentos médicos mantenham temperaturas precisas com maior confiabilidade.

De fato, o potencial da refrigeração em estado sólido é imenso! E é bem provável que o avanço das pesquisas e o aprimoramento dos materiais continuem.

Refrigeração em Estado Sólido
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Refrigeração em Estado Sólido
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O futuro da refrigeração

Enfim, podemos dar adeus a sistemas mecânicos complexos e propensos a falhas. Pelo que tudo indica, o futuro promete veículos, maquinários, eletroeletrônicos e outros dispositivos mais eficientes em termos energéticos. Embora a pesquisa sobre refrigeração em estado sólido esteja ainda em estágios iniciais, nosso cotidiano deve ser logo transformado por essa tecnologia – do meio doméstico ao industrial, quem sabe?

Refrigeração em Estado Sólido
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Fontes: METEORED, Fatos Desconhecidos.

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Elon Musk, o visionário bilionário por trás da SpaceX, Tesla e outras empresas inovadoras, é conhecido por sua ambição de transformar a humanidade em uma espécie multiplanetária. Desde a infância, Musk sonha com a colonização de Marte, e nos últimos anos, seis planos para o Planeta Vermelho se tornaram cada vez mais detalhados e ousados. Este artigo do Engenharia 360 explora os principais passos e ideias de Musk para fazer de Marte o próximo lar da humanidade. Confira!

1. Criação de habitats em formato de domo

Uma das primeiras etapas para colonização de Marte envolve a criação de pequenos habitats em formato de domo. Equipes da SpaceX estão trabalhando arduamente para determinar quais materiais seriam mais adequados para construir esses domos considerados a atmosfera e as condições extremas do planeta.

Os habitats precisam ser resistentes à radiação, fornecer isolamento térmico e ser capazes de suportar tempestades de poeira marcianas. Além disso, eles devem ser confortáveis e funcionais para os colonizadores, oferecendo espaços de convivência, trabalho e lazer.

planos de Elon Musk para colonização de Marte
Imagem reproduzida de SpaceX via Olhar Digital

2. Desenvolvimento de trajes espaciais

Outro grupo dentro da SpaceX está focado no desenvolvimento de trajes espaciais avançados que permitam aos colonizadores se moverem e trabalharem em Marte com segurança. Esses trajes precisam proteger contra radiação, manter a temperatura corporal e fornecer oxigênio de maneira eficiente.

Os trajes também precisam ser leves e flexíveis, permitindo maior mobilidade para as tarefas diárias e exploração do planeta. A integração de tecnologias como sensores biométricos e comunicação avançada é essencial para a segurança e eficiência dos colonizadores.

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3. Transporte e mobilidade

A Starship, o foguete desenvolvido pela SpaceX, é peça chave nos planos de Musk. Projetada para ser reutilizável, a mesma será capaz de transportar até 100 pessoas por viagem a Marte. Com jornadas planejadas a cada dois anos, o objetivo é criar uma ponte constante entre a Terra e Marte.

planos de Elon Musk para colonização de Marte
Imagem reproduzida de SpaceX via Olhar Digital

Musk também imagina os colonos marcianos dirigindo Cybertrucks, veículos elétricos robustos desenvolvidos pela Tesla, que seriam adaptados para operar nas condições marcianas.

planos de Elon Musk para colonização de Marte
Imagem reproduzida de Tesla via Mundo Conectado

4. Pesquisa sobre reprodução humana

Um aspecto crucial da colonização de Marte é a possibilidade de reprodução humana no planeta. Uma equipe médica da SpaceX está investigando se é viável ter filhos no planeta, considerandos fatores como gravidade reduzida, radiação e outros desafios ambientais.

Em um movimento controverso, Elon Musk ofereceu seu próprio esperma para ajudar na colonização, destacando sua dedicação pessoal ao projeto. Isso demonstra a seriedade com que ele encara a necessidade de garantir a continuidade da espécie humana no novo planeta.

5. Energia e sustentabilidade

Para enfrentar as temperaturas extremas baixas de Marte, Musk propôs a criação de sóis artificiais por meio de explosões termonucleares. Esses “sóis” ajudariam a aquecer a superfície do planeta, tornando-o mais habitável.

Além dos sóis artificiais, a energia solar será crucial. Painéis solares, provavelmente construídos pela Tesla, fornecerão energia para os habitantes e outras infraestruturas marcianas.

6. Agricultura e alimentação

A alimentação é uma preocupação primordial. Estufas serão construídas para o cultivo de alimentos, utilizando técnicas avançadas de agricultura em ambientes fechados. A SpaceX está colaborando com empresas como a Impossible Foods para desenvolver soluções alimentares sustentáveis.

A coleta de gelo para gerar água é uma das tecnologias sendo estudadas. A água é essencial não apenas para consumo humano, mas também para a agricultura e outros processos industriais.

7. O foguete Starship

Voltando à questão do foguete Starship, o mesmo pode levar até 100 pessoas por vez para Marte, com viagens realizadas a cada dois anos. Este veículo também poderá servir como Arca de Noé, transportando plantas, animais e outros elementos essenciais para a vida em Marte.

Panos para uma versão melhorada da Starship incluem espaços de convivência, como alojamentos em vários andares, pistas de corrida e cinemas. Isso garantirá que colonizadores tenham uma qualidade de vida decente durante as longas viagens.

planos de Elon Musk para colonização de Marte
Imagem reproduzida de SpaceX via Olhar Digital

8. Proteção e segurança

Por fim, Musk está ciente dos desafios de viver em Marte, especialmente, como já dissemos, em relação à radiação e temperaturas extremas. Ele propõe o uso de explosões termonucleares para a tal criação dos sóis e aquecer o planeta. Além disso, cúpulas protetoras e materiais avançados serão essenciais para a segurança dos habitats.

planos de Elon Musk para colonização de Marte
Imagem reproduzida de NASA via Mundo Conectado

A saber, mais de 10 mil funcionários da sua empresa SpaceX acreditam na viabilidade da colonização de Marte e trabalham incansavelmente para tornar isso uma realidade. A cultura organizacional é fortemente voltada para a inovação e a superação de desafios, refletindo a visão de Musk.

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Fontes: The New York Times.

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A Tocha Olímpica sempre foi um símbolo importante dos Jogos Olímpicos, representando não só a “chama sagrada do esporte”, mas culturas. E o modelo desenhado para a competição de Paris 2024 é especial, considerado um exemplo de inovação e sustentabilidade. O mesmo foi idealizado pelo francês Mathieu Lehanneur, incorporando princípios modernos de sustentabilidade para um design inovador. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

Tocha Olímpica de Paris 2024
Imagem reprodução via Itatiaia
Tocha Olímpica de Paris 2024
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O design da Tocha Olímpica de Paris 2024

Para o design da Tocha Olímpica de Paris 2024, Lehanneur buscou inspiração em três pilares fundamentais, que são igualdade, água e paz (mais gentileza e serenidade). Eles foram traduzidos respectivamente do seguinte modo: simetria, ondas ou efeitos vibratórios e curvas suaves

“(…) a tocha é um objeto mítico, um símbolo de coesão e partilha. Por meio dela, busquei expressar algo puro, icônico e quase elementar, que representasse três importantes símbolos de Paris.” – disse Mathieu Lehanneur.

Descubra como foi produzida a Tocha Olímpica de Paris 2024
Imagem reproduzida de Olympics

Características técnicas e simbólicas

  • Tamanho: 70 cm
  • Diâmetro mínimo: 3,5 cm
  • Diâmetro máximo: 10 cm
  • Peso: 1,5 kg
  • Espessura do corpo de aço: 0,7 mm
Tocha Olímpica de Paris 2024
Imagem reproduzida de Olympics
Tocha Olímpica de Paris 2024
Imagem reproduzida de Olympics

Segundo o designer, o visual da Tocha Olímpica, elegante e minimalista, deve refletir não apenas a estética parisiense, também a funcionalidade essencial para o transporte seguro da chama olímpica. Por isso mesmo suas dimensões foram cuidadosamente calculadas, garantindo o fácil manejo no revezamento. No fim, a peça é tão bonita quanto leve e durável!

A saber, a tocha das Olimpíadas de 2024 chegou à Paris em 8 de maio depois de cruzar o Mar Mediterrâneo a partir da Grécia. Depois, ela foi conduzida a diversas regiões; e esse revezamento seguirá até a Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos em 26 de julho. E, para finalizar, ela será acesa novamente na Cerimônia de Abertura dos Jogos Paralímpicos em 28 de agosto.

O material da Tocha Olímpica de Paris 2024

A Tocha Olímpica de Paris 2024 é feita de um aço reciclado e produzido de forma renovável (com baixa pegada de carbono) pela empresa ArcelorMittal, líder global em siderurgia e parceira oficial do evento esportivo. Esse material é proveniente de sucata. Tal iniciativa só reforma a decisão do comitê organizador de fazer destes Jogos o mais sustentável e responsável possível, com o mínimo de impacto ambiental. Ademais, o design elaborado por Mathieu Lehanneur, do modo como ele é, contribui ainda mais para a eficiência material e maximização da luminosidade da tocha.

“Estamos muito satisfeitos por ter a oportunidade de contribuir com parte de nosso aço com pegada de carbono reduzida para os Jogos de Paris 2024”. – Nicola Davidson, Vice-Presidente de Desenvolvimento Sustentável e Comunicações Corporativas da ArcelorMittal.

Tocha Olímpica de Paris 2024
Imagem reprodução via Itatiaia

Um símbolo para as gerações futuras

A Tocha Olímpica sempre foi um objeto que proporcionou demonstração de inovação – sem contar de valores olímpicos, incluindo respeito e união global. Ela é como um pequeno testemunho do avanço das tecnologias no mundo; este ano, também de sustentabilidade e inclusão. E como é a terceira vez que os Jogos são realizados em Paris, os organizadores queriam que agora a tocha incentivasse algo mais valoroso, como a responsabilidade ambiental. Essa mensagem é o legado para o futuro, inspirando gerações futuras!

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Fontes: CNN, Olympics, Época Negócios.

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A Amazon lançou recentemente no mercado brasileiro o seu mais novo relógio despertador inteligente, o Echo Spot, equipado com a assistente virtual Alexa. Vale a pena citar sobre esse dispositivo no Engenharia 360, isso porque o mesmo promete revolucionar como interagimos com nossa rotina matinal. Será mesmo? Descubra a resposta no artigo a seguir!

despertador inteligente Echo Spot da Amazon
Imagem de Amazon reproduzida de Tecnoblog

O design inovador do Echo Spot

O Echo Spot, da Amazon, é um dispositivo compacto e moderno, de design muito elegante. O mesmo possui formato arredondado de base achatada (remetendo aos clássicos despertadores de corta).

Na parte superior há uma tela colorida de 7,19 centímetros (com resolução de 320×240 pixels), capaz de exibir não apenas a hora, mas a previsão do tempo e outra série de variedades de informações úteis para o dia a dia, como títulos de músicas reproduzidas. Enquanto na parte inferior há um alto-falante direcional de 2,54 centímetros, que oferece um “som vibrante, com vocais nítidos e graves”, de acordo com a fabricante.

despertador inteligente Echo Spot da Amazon
Imagem de Amazon reproduzida de Tecnoblog

Integração do dispositivo com a Alexa

Justamente por ser integrado com a assistente virtual Alexa, esse despertador permite que o usuário dê comandos de voz para obter informações, definir lembretes, configurar alarmes, controlar dispositivos de casa inteligente e muito mais. Por esse dispositivo Amazon, podemos até ouvir audiolivros e podcasts de engenharia. E esse meio de entretenimento pode ficar bem ao lado da cama, sobre a mesinha de cabeceira!

despertador inteligente Echo Spot da Amazon
Imagem de Amazon reproduzida de Tecnoblog

Preço e Disponibilidade do despertador Amazon

O Echo Spot já pode ser adquirido pelos brasileiros no site oficial da Amazon Brasil. Seu valor médio de venda é R$ 449, com desconto para assinantes do serviço Amazon Prime – há o plano mensal de R$ 19,90 e anual de R$ 166,80 (dados de 2024), com possibilidade de 30 dias de teste gratuito para Prime Video, Prime Music, Prime Reading e Twitch Prime.

despertador inteligente Echo Spot da Amazon
Imagem de Amazon reproduzida de Olhar Digital

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Fontes: Tecnoblog.

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Ao se preparar para o vestibular e considerar cursar Engenharia Química, você pode se deparar com várias dúvidas e incertezas. Questões como “Estou fazendo a escolha certa?”, “Onde encontrar os melhores cursos?” e “Qual é o tempo de graduação?” são comuns para futuros estudantes. Neste artigo do Engenharia 360, vamos explorar as melhores opções para você, destacando as 10 melhores universidades de Engenharia Química no Brasil, com base no Ranking Universitário Folha (RUF).

O que é Engenharia Química?

A Engenharia Química é um campo que combina princípios de química e engenharia para desenvolver e melhorar processos industriais que transformam matérias-primas em produtos úteis. Esses processos podem envolver transformações físicas, como mudança de estado, e químicas, como reações para criar novos compostos.

O engenheiro químico é responsável por projetar, otimizar e gerenciar esses processos, trabalhando para inovação e eficiência em diversas indústrias.

engenharia química
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Grade Curricular de Engenharia Química

O curso de Engenharia Química tem uma grade curricular que inclui disciplinas básicas e específicas. As matérias fundamentais incluem Cálculo, Física, Termodinâmica, Estatística e, claro, muita Química. Além disso, o curso abrange tópicos relacionados ao gerenciamento de projetos e empreendedorismo, preparando os alunos para desafios no mercado de trabalho. A grade curricular pode variar ligeiramente entre as instituições, por isso é importante verificar os detalhes diretamente com a faculdade de seu interesse.

Duração do Curso de Engenharia Química

Em geral, o curso de Engenharia Química tem uma duração média de 5 anos (10 semestres). No entanto, essa duração pode variar dependendo da instituição e da modalidade escolhida. Por exemplo, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) oferece o curso integral em 10 semestres, enquanto o noturno pode durar 12 semestres (6 anos).

engenharia química
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Onde Estudar Engenharia Química no Brasil?

Com mais de 250 faculdades oferecendo o curso de Engenharia Química em todo o Brasil, você terá várias opções para escolher. As instituições variam em localização, modalidade (presencial ou EaD), e estrutura de curso (integral, noturno, etc.). Para ajudar na sua escolha, focaremos nas 10 melhores universidades segundo o RUF 2023, que avalia a qualidade acadêmica, infraestrutura e desempenho dos alunos.

Top 10 Melhores Cursos de Engenharia Química no Brasil

A seguir, apresentamos os 10 melhores cursos de Engenharia Química no Brasil, conforme o Ranking Universitário Folha (RUF), que considera a qualidade acadêmica e a infraestrutura das instituições:

1. Universidade de São Paulo (USP)

A USP lidera o ranking com excelência em vários parâmetros avaliados pelo RUF. Reconhecida nacional e internacionalmente, a USP oferece um curso de Engenharia Química com uma sólida reputação acadêmica e uma infraestrutura de ponta.

2. Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

A Unicamp é outra instituição de destaque, oferecendo uma formação de alta qualidade em Engenharia Química. Sua localização em Campinas e seu corpo docente renomado fazem dela uma excelente opção para futuros engenheiros químicos.

3. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

A UFMG ocupa o terceiro lugar e é conhecida por sua excelência acadêmica e pesquisa na área de Engenharia Química. A universidade federal tem um histórico de formação de profissionais altamente capacitados.

4. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Tradicional e respeitada, a UFRJ está entre as melhores para Engenharia Química. A universidade é famosa por suas linhas de pesquisa e sua contribuição significativa para o avanço da área.

5. Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Localizada em São Carlos, a UFSCar é uma referência nacional e internacional em Engenharia Química. A instituição é reconhecida pela qualidade do ensino e pelas oportunidades de pesquisa.

6. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

A UFRGS, situada no Sul do Brasil, destaca-se no ranking pelo seu curso de Engenharia Química de alta qualidade. É a primeira universidade fora da região Sudeste a aparecer no top 10.

7. Universidade Federal do Paraná (UFPR)

A UFPR é uma das principais instituições do Sul do Brasil para Engenharia Química. Com uma infraestrutura robusta e um corpo docente qualificado, a universidade é uma excelente escolha para quem busca qualidade acadêmica.

8. Universidade Federal do Ceará (UFC)

Representando o Nordeste, a UFC tem se destacado no campo da Engenharia Química. Sua inclusão no ranking é um reflexo de seu crescimento e da qualidade de seu curso.

9. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp)

A Unesp é uma das grandes referências em Engenharia Química em São Paulo. A universidade oferece uma formação sólida e uma excelente infraestrutura para seus alunos.

10. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

A UFSC completa o top 10 com um curso de Engenharia Química reconhecido pela sua qualidade e inovação. A universidade é uma importante referência no Sul do Brasil.

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Fontes: infoEnem, Responde Aí.

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Engenharia 360

Eduardo Mikail

Engenheiro Civil e empresário. Fundador da Mikail Engenharia, e do portal Engenharia360.com, um dos pioneiros e o maior site de engenharia independente no Brasil. É formado também em Administração com especialização em Marketing pela ESPM. Acredita que o conhecimento é a maior riqueza do ser humano.

Vivemos um momento de grave crise ambiental. Por conta disso, os cientistas vêm buscando soluções inovadoras. Dentre elas, alternativas para o plástico derivado do petróleo (ou plástico petroquímico). E uma descoberta recente que merece destaque aqui, no Engenharia 360, é do potencial de uma bromélia amazônica de revolucionar a indústria – de quebra, impulsionando o desenvolvimento sustentável da região. Leia mais no artigo a seguir!

Conhecendo a bromélia amazônica revolucionária

A Amazônia, um tesouro de biodiversidade, está se revelando como um ponto crucial para a inovação sustentável na indústria.

Bromélia Amazônica
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O Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) em Manaus conta hoje com a contribuição de pesquisadores e agricultores para colocar em prática um projeto de recuperação de biodiversidade, com fornecimento de mudas para o plantio. Um dos cultivos é do curauá (Ananas erectifoliu), semelhante ao abacaxi, uma espécie de bromélia amazônica, nativa de áreas não florestais, cujas fibras podem oferecer muitas vantagens para o trabalho sustentável de famílias, ajudando a criar oportunidades econômicas para comunidades locais.

Vale destacar que as fibras do curauá podem até mesmo substituir materiais convencionais, como polietileno e fibra de vidro. Agora os cientistas sabem que a planta também pode revolucionar a produção de plásticos sendo uma alternativa viável ao plástico derivado do petróleo.

Bromélia Amazônica
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Manejo sustentável em sintonia com a natureza

Por conta de suas características, a bromélia amazônica curauá pode ser consorciada com outras culturas, sem necessidade de desmatamentos ou queimadas. Outra vantagem é que seu cultivo é, além de flexível, muito eficiente, podendo ocorrer ao longo de todo o ano (com várias colheitas neste período). Dá para diversificar as atividades nas propriedades agrícolas sem problema algum.

A saber, essa bromélia é resistente, pode prosperar em solos ácidos e pouco férteis, é ideal para manejo sustentável e o cultivo em sistemas agroflorestais, contribuindo para a preservação dos ecossistemas.

O projeto-piloto do CBA prevê que os agricultores recebam treinamento de plantio, manejo e beneficiamento de fibras e mudas de curauá branco – que é a espécie dessa bromélia amazônica de maior produtividade. Depois, o centro deve conectar os produtores a empresas interessadas na compra da matéria-prima, que será levada para a indústria do plástico. E essa geração de renda extra é que impulsionará o desenvolvimento socioeconômico da região.

Bromélia Amazônica
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Fibras de cânhamo: Potencial para Engenharia Moderna

Aplicações e vantagens do curauá

Os pesquisadores do CBA revelam que as fibras do curauá possuem alta resistência mecânica (superior inclusive à do vidro) e elasticidade. Por conta disso, é um material que pode ser destinado a uma variedade de aplicações industriais, como:

  • Coletes balísticos
  • Vigas para construção civil
  • Peças para indústria automotiva
  • Embalagens biodegradáveis
  • Tecidos

As perspectivas futuras são ótimas! Já se cogita utilizar a bromélia amazônica na produção de biocombustíveis e até mesmo em artigos de biomedicina.

Bromélia Amazônica
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Fontes: Porto Alegre 24 Horas, Agência Brasil.

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Trocar o óleo do motor do carro regularmente é só um dentre muitos cuidados necessários que o motorista deve ter com o seu veículo. Mas sabe o que é viscosidade do óleo? Essa é a principal característica física do óleo para motores e que deve ser considerada na hora de tomar a decisão sobre qual lubrificante utilizar no automóvel, impactando diretamente no desempenho e eficiência da máquina.

Neste artigo do Engenharia 360, vamos esclarecer as principais questões referentes ao óleo de motor, incluindo seu grau de viscosidade indicado pelos fabricantes. Confira a seguir!

Qual a função do óleo do motor em veículos?

O óleo é simplesmente o principal componente responsável pela lubrificação de motores, evitando atrito entre as peças e protegendo contra o desgaste. Além disso, ele deve contribuir para o sistema de arrefecimento, controlando a temperatura do dispositivo. Por fim, é responsável pela “limpeza” do motor ao levar embora as partículas geradas pela combustão.

Portanto, um óleo com viscosidade ideal proporcionaria:

  • facilitação da partida a frio do motor do carro,
  • proteção contra desgaste e atrito em altas temperaturas,
  • melhora da economia de combustível,
  • e aumento da vida útil do motor.

Desse modo, podemos concluir que a falta de lubrificação correta (principalmente sem respeitar os intervalos de troca ou o uso correto do produto) pode ocasionar falhas graves e comprometer o bom funcionamento do carro, como através do travamento de peças.

Viscosidade do Óleo do Motor do Carro
Imagem de Daniel Andraski em Pexels

Diferenças entre óleos de motor

Antes de tudo, vale dizer que, conforme a tecnologia automotiva evolui, as fórmulas de óleos de motor devem ser adequadas, visando necessidades de performance e adequação às normas ambientais. A principal diferença entre óleos de motor está em fatores como a formulação, grau de viscosidade e seu nível mínimo de desempenho.

Décadas atrás, os óleos monoviscosos eram mais comumente encontrados no mercado, com índice de viscosidade fixa; mas eles eram adequados apenas para uma faixa estreita de temperatura. Depois, passaram a ser fabricados óleos com outras viscosidades, adaptáveis a diferentes condições de temperatura. Os multiviscosos são indicados para os veículos modernos.

O que é viscosidade do óleo do motor?

Viscosidade é a resistência (de escoamento) que o líquido tem para fluir, ou seja, a velocidade em que o óleo circula dentro do motor. Sendo assim, quanto maior a viscosidade, maior a resistência e mais tempo para fluir.

Viscosidade do Óleo do Motor do Carro
Imagem reproduzida de Portal Lubes

Se o óleo leva mais tempo para circular dentro do motor, isso tente a aumentar o consumo de combustível, já que o processo exige mais energia para fazer o líquido passar pelo sistema. No entanto, em contrapartida, se esse óleo possui uma “película” ou “filme” lubrificante muito baixa, gerando menor característica de proteção, isso pode comprometer o bom funcionamento da máquina. O que fazer então? Encontrar o índice de viscosidade certo!

Comece conferindo o que diz na ficha técnica fornecida pelo fabricante do lubrificante! A saber, o índice de viscosidade é determinado através de cálculo referência a norma ASTM D 2270 ou ISO 2909. Na embalagem, deve estar indicado pela sigla IV – ou numa combinação de números e letras, como “5W-30” ou “10W-40” (sendo W para “Winter”, de temperaturas frias, e o número da direita indicando o desempenho do óleo em alta temperatura).

Viscosidade do Óleo do Motor do Carro
Imagem reproduzida de Motul Expert
Viscosidade do Óleo do Motor do Carro
Imagem reproduzida de Motul Expert
  • Óleos com alto índice de viscosidade: são mais versáteis e podem ser usados em uma ampla faixa de temperaturas.
  • Óleos com baixo índice de viscosidade: geralmente são mais econômicos em termos de consumo de combustível, mas podem não ser adequados para climas frios ou para motores que operam em altas temperaturas.

Então, um óleo “5W-30” é mais fluido em temperaturas frias do que um “10W-30”, mas ambos terão a mesma viscosidade em altas temperaturas.

Como escolher a viscosidade ideal para o seu carro?

Não, não se pode escolher qualquer óleo para o motor do carro! Quase sempre essa informação deve constar pronta no Manual do Proprietário do Veículo. Agora, se não for possível acessar o documento, basta fazer uma consulta a um mecânico ou tentar você mesmo realizar o cálculo. Essa conta pode ser baseada na viscosidade cinemática a 40°C e 100°C – aliás, existem fórmulas e gráficos que relacionam essas duas medidas para estimar a viscosidade em diferentes condições de temperatura e carga.

Viscosidade do Óleo do Motor do Carro
Imagem reproduzida de Portal Lubes
Viscosidade do Óleo do Motor do Carro
Imagem reproduzida de Motul Expert

Claro que a tarefa não é simples. O certo mesmo é verificar a questão da viscosidade do óleo, na prática – todas as informações passadas pelos fabricantes são apenas para fins de orientação. Deve-se considerar condições de operação, modelo do carro, condições climáticas e estilo de direção. Na dúvida, melhor consultar um especialista em mecânica, que tenha ferramentas para realizar essa medição com precisão, como o viscosímetro.

Dicas extras para a saúde do motor do carro

Além de escolher o óleo com a viscosidade ideal, existem outras dicas importantes para cuidar da saúde do motor do seu carro:

  • Troque o óleo e o filtro de óleo regularmente: de acordo com as recomendações do fabricante.
  • Utilize um óleo de boa qualidade: de uma marca confiável e atenda às especificações do seu carro.
  • Verifique o nível do óleo frequentemente: e adicione óleo se necessário.
  • Mantenha o motor refrigerado: utilizando o radiador e o sistema de arrefecimento em boas condições.
  • Esteja atento a sinais de problemas no motor: como barulhos estranhos, perda de potência ou fumaça azul no escapamento.

Veja Também: O que Acontece se Colocar Diesel em um Carro a Gasolina?


Fontes: Motul, Klueber, Total Energies.

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Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Ingressar em um curso superior é uma decisão importante e conhecer a grade curricular pode ajudar muito nessa escolha. Se você está interessado em Engenharia Ambiental, é essencial entender quais são as matérias que compõem esse curso. Neste artigo do Engenharia 360, vamos explorar as principais disciplinas que você estudará durante sua formação em Engenharia Ambiental. Confira!

Engenharia Ambiental
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Matérias básicas e teóricas

Independentemente da universidade que você escolher, o curso de Engenharia Ambiental começará com matérias básicas e teóricas nos primeiros períodos. Algumas faculdades podem trabalhar os mesmos conteúdos com nomes ou divisões diferentes, mas todas as disciplinas importantes serão abordadas, garantindo que você não tenha prejuízo em sua formação.

As principais matérias do curso incluem:

  • Cálculo
  • Química
  • Física
  • Biologia
  • Ecologia Básica
  • Introdução às Ciências Ambientais
  • Desenho Técnico Básico
  • Engenharia de Edificações
  • Probabilidade e Estatística
  • Biologia de Ecossistemas
  • Geologia e Cartografia
  • Sistemas de Informação
  • Termodinâmica
  • Hidrologia
  • Química Orgânica
  • Microbiologia
  • Análise Ambiental
  • Introdução ao Direito Ambiental
  • Gestão de Projetos
  • Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

Embora essas sejam algumas das matérias fundamentais, cada universidade pode ter disciplinas adicionais ou diferentes em sua grade curricular. O importante é que você terá acesso a todo o conteúdo necessário para se tornar um excelente profissional da área.

Grade curricular da faculdade de Engenharia Ambiental

A grade curricular de uma faculdade de Engenharia Ambiental é dimensionado para ser concluído em 4 anos (totalizando 3600 horas). Vale pesquisar se a instituição escolhida é mesmo reconhecida pelo MEC. Confira a seguir um exemplo de matriz de curso dividido em 8 semestres:

1º Semestre

  • Legislação, Segurança do Trabalho e Meio ambiente – acidentes e segurança do trabalho
  • Legislação, Segurança do Trabalho e Meio ambiente – impactos ambientais e certificações
  • Cálculo Diferencial e Integral
  • Física Geral e Experimental: Mecânica
  • Química e Ciência dos Materiais
  • Administração e Economia para Engenheiros
  • Cálculo Diferencial e Integral II

2º Semestre

  • Desenho Técnico Projetivo
  • Física Geral e Experimental — Energia
  • Sociedade Brasileira e Cidadania
  • Métodos Matemáticos
  • Engenharia, Ciência e Tecnologia
  • Projeto de Extensão I — Engenharia Ambiental

3º Semestre

  • Cálculo Diferencial e Integral III
  • Algoritmos e Lógica de Programação
  • Princípios de Eletricidade e Magnetismo
  • Resistência dos Materiais
  • Design Thinking e Inovação dos Modelos de Negócios
  • Pensamento Analítico e Análise de Dados

4º Semestre

  • Fenômenos de Transporte
  • Climatologia e Meteorologia
  • Legislação e Direito Ambiental
  • Fundamentos de Cartografia e Topografia
  • Biologia para Engenharia Ambiental
  • Projeto de Extensão II — Engenharia Ambiental

5º Semestre

  • Geologia e Mecânica dos Solos
  • Economia Ambiental e Recursos Naturais
  • Gestão de Resíduos Sólidos
  • Química Ambiental e Toxicologia
  • Hidráulica e Hidrometria
  • Planejamento e Saúde Ambiental

6º Semestre

  • Sensoriamento e Geoprocessamento Aplicados ao Meio
  • Hidrologia e Manejo de Bacias Hidrográficas
  • Microbiologia Ambiental
  • Avaliação de Impactos Ambientais
  • Projeto de Extensão III — Engenharia Ambiental
  • Est. Cur. Engenharia

7º Semestre

  • Perícias e Auditorias Ambientais
  • Planejamento Ambiental Urbano
  • Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos e Bacias Hidrográficas
  • Tratamento e Reuso de Água
  • Tratamento de Efluentes Líquidos
  • Fontes Alternativas de Energia

8º Semestre

  • Trabalho de Conclusão de Curso
  • Gestão de Emissões Atmosféricas e Modelagens de Sistemas Ambientais
  • Recuperação e Manejo Sustentável de Áreas Degradadas
  • Tecnologias e Sustentabilidade Aplicadas ao Meio Ambiente
  • Esg — Ambiental, Social e Governança na Engenharia
  • Projeto de Extensão IV — Engenharia Ambiental
Engenharia Ambiental
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Atividades Extracurriculares e Estágio

Além das matérias obrigatórias, é fundamental que você se envolva em atividades extracurriculares e busque oportunidades de estágio durante sua formação.

As atividades extracurriculares vão te proporcionar conhecimentos adicionais relacionados a temas específicos, agregando valor à sua formação.

O estágio é especialmente importante para os alunos de engenharia, pois oferece a chance de adquirir experiência prática e se destacar no mercado de trabalho. Quanto mais cedo você conseguir um estágio, mais preparado e atrativo você será para as empresas após a conclusão do curso.

Portanto, além de se dedicar às matérias do curso, não deixe de aproveitar as oportunidades de atividades extracurriculares e estágios para se tornar um profissional completo e competitivo no mercado de trabalho.

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Considerações finais sobre a Engenharia Ambiental

O curso de Engenharia Ambiental é fascinante e desafiador, abrangendo uma ampla gama de disciplinas que vão desde as ciências básicas até a gestão ambiental e projetos sustentáveis. Ao longo dos semestres, você terá a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos em áreas como legislação ambiental, tratamento de resíduos, planejamento urbano e muito mais.

Além disso, a Engenharia Ambiental é uma área em constante evolução, com novas tecnologias e abordagens sendo desenvolvidas para enfrentar os desafios ambientais do mundo moderno. Ao se formar neste curso, você estará preparado para contribuir com soluções inovadoras e sustentáveis, desempenhando um papel fundamental na preservação do meio ambiente e na melhoria da qualidade de vida das pessoas.

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Fontes: Blog Ampli.

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Engenharia 360

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Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A construção de casas de madeira sempre foi muito popular no Brasil, tendo destaque na história da engenharia e arquitetura de nosso país – em especial durante a chegada dos imigrantes europeus, com muitos de seus exemplares ainda bem preservados nos estados do sul. Embora tenha se tornado menos popular, ainda é bastante empregada em condomínios fechados, sítios e fazendas, sobretudo por ser uma alternativa mais rápida e viável para edificações.

Neste artigo do Engenharia 360, vamos explorar como são construídas as casas de madeira pré-fabricadas, destacando suas vantagens e cuidados necessários para garantir uma edificação de qualidade e durável. Confira!

Evolução das casas de madeira

No passado, as estruturas das casas de madeira se resumiam basicamente em tábuas de polegada com tapamento de ripas nas junções entre elas. Mas, com o passar dos anos, o avanço das técnicas e do maquinário de carpintaria, esses projetos evoluíram demais. Hoje, temos os modelos de construção de casas de madeira pré-fabricada que oferecem muito mais estilo, qualidade, conforto, ganho termoacústico e melhor vedação – com troca de temperatura interna dos ambientes muito rápida.

Lembrando que a acústica da madeira é um pouco menor do que a alvenaria cerâmica, pois o tijolo é furado mantendo assim menor área para propagação de ruído.

Enfim, as casas de madeira oferecem vários benefícios. Sua construção é considerada de obra seca, necessitando de menos mão de obra em comparação com obra de tijolos; também gera menos desperdícios de materiais no ser erguimento e facilita o controle do processo. E vale destacar que a indústria oferece hoje uma série de peças de cortes diferentes. Sendo assim, o sistema de engenharia torna-se mais econômico e rápido, como bem destacamos antes.

Planejamento e projeto de casas de madeira modernas

Atualmente, ainda é possível encontrar muitas empresas no mercado especializadas em projetos e construções de casas de madeira, sobretudo de casas de madeira pré-fabricadas. Na fase de planejamento, elas focam na elaboração da proposta visando conforto interno e boa adequação ao terreno. Todas as fundações, instalações elétricas e hidro-sanitárias seguem um padrão semelhante, sempre seguindo as normas técnicas exigidas pela ABNT, como NBR 15.575 e NBR 7190 – é crucial a assinatura de responsabilidade técnica por parte de um profissional qualificado.

Chama atenção que, atualmente, nos projetos de casas de madeira pré-fabricadas, os designers optem por propor uso de paredes de alvenaria para as áreas frias – cozinha, banheiros e área de serviço.

construção de casas de madeira pré-fabricada
Imagem reproduzida de Madecasa

Escolha do tipo de madeira

A escolha da madeira é uma das etapas mais importantes do planejamento de engenharia e arquitetura de casas de madeira, considerando principalmente o investimento financeiro e impacto ambiental. No fim, o que as pessoas esperam é que a obra gere mesmo despesas e aborrecimentos futuros. Pensando dessa forma, as melhores madeiras para as casas pré-fabricadas devem ser duráveis, resistentes e densas.

No passado, era mais fácil construir casas de madeira de lei, menos porosas e com fibras mais longas – por isso essas obras eram tão mais robustas, duráveis e resistentes às formas mecânicas de tração e compressão, com menos flexões e torções. Hoje, por conta da escassez de materiais (o que é algo comum até mesmo em obras de tijolos ou de concreto), buscam-se alternativas. Para começar, um “jogo” diferente de peças, menos espaçado. Também mais tratamento ou revestimento – tinta, verniz, stain.

Segundo pesquisas do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), hoje, as madeiras mais usadas para construção de casas de madeira no Brasil são as de reflorestamento, como pinus e eucalipto, ou, na melhor das hipóteses, Angelim Pedra, Tauari Champagne e Paraju (Maçaranduba).

Para casas de um pavimento, a indicação é o uso de colunas de madeira de 10 ×10 cm. Nas casas de dois pavimentos, há espessura mínima de 13 x 13 cm, com densidades das madeiras das colunas maiores para evitar uma possível flexão (empeno) do piso superior – por isso, não podem ser reflorestadas.

Etapas de construção das casas de madeira pré-fabricadas

Antes de tudo, vale destacar que o tempo de construção de uma casa de madeira pré-fabricada (com elementos trazidos prontos para o canteiro) pode depender do seu projeto, características do terreno, necessidade de terraplanagem, se vai haver partes em alvenaria, a quantidade de ambientes, etc. Geralmente, o prazo mínimo que as empresas empreiteiras dão é três meses para uma casa térrea de até 100 m², de 5 a 6 meses para uma casa de 150 m² e 10 meses para um sobrado de 260 m². E o valor pode girar em torno de R$ 950,00 para cada m² a ser construído.

1. Burocracias e projeto

A primeira etapa da construção de qualquer casa de madeira pré-fabricada é a regularização do terreno e do plano de obra em todos os órgãos necessários. Existem modelos “padrão” oferecidos pelas madeireiras, mas também é possível criar um projeto original em parceria com um projetista.

2. Execução das estruturas

Com todos os documentos e projetos em ordem, a próxima etapa é a construção da estrutura da casa. Fazem-se as marcações no terreno para a execução da fundação (de concreto ou pedra), que pode ser rasa (tipo radier) ou profunda (como estaca ou sapata), segundo a necessidade. Base pronta, são levantadas as alvenarias e depois montadas as paredes pré-fabricadas de madeira, primeiro instalando os pilares e as vigas. As esquadrias (janelas e portas) também são instaladas nesta fase.

construção de casas de madeira pré-fabricada
Imagem reproduzida de Biohabitate

3. Instalações elétricas e hidráulicas

Na parte em alvenaria, as instalações elétricas e hidráulicas acontecem em dois momentos, durante e após o levantamento das paredes, prevendo espaços de canos e eletrodutos conforme o projeto. Já na parte em madeira, são passados fios entre o forro e a cobertura.

construção de casas de madeira pré-fabricada
Imagem reproduzida de Habitissimo

4. Acabamentos e detalhes finais

Na última etapa, são aplicados os revestimentos (entre pisos e forro) e dados os acabamentos finais, sobretudo detalhes estéticos e funcionais necessários para a habitação da casa. É nessa fase que são instaladas as peças sanitárias e os metais, dentre bacia sanitária, chuveiro, torneiras, etc.

construção de casas de madeira pré-fabricada
Imagem reproduzida de Brasil Casas

Construir com madeira hoje em dia é uma escolha sustentável, econômica e eficiente. Ao optar por este material, é essencial selecionar cuidadosamente os materiais e contar com orientação profissional para assegurar o cumprimento dos prazos, conforto, segurança, economia, atendimento às suas necessidades e durabilidade ao longo do tempo.

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Fontes: Brasil Casas.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Uma das invenções mais revolucionárias e impactantes da história é o chuveiro elétrico, que transformou a tarefa do banho diário, tão importante para a higiene pessoal, muito mais prazerosa. E apostamos que você não sabia, mas esta invenção é brasileira. Isso mesmo! Francisco Canho é o nome do autor do projeto desse dispositivo que trouxe tanto conforto para nossa vida, mudando completamente a dinâmica energética das residências brasileiras. Confira mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

Breve história da invenção do chuveiro elétrico

O primeiro modelo de chuveiro como conhecemos foi idealizado pelo médico francês François Merry Delabost, em 1872. Já o nosso querido aeronauta mineiro Alberto Santos Dumont, em 1918, projetou especialmente para sua residência em Petrópolis um chuveiro com sistema de aquecimento a álcool. Mas, em 1937, pensando em tornar esse mecanismo mais eficiente, o engenheiro paulista Francisco Canho elaborou um plano para a construção de um chuveiro elétrico.

chuveiro elétrico
Imagem reproduzida de Materiais Elétricos em Canoas – RS

Funcionamento do chuveiro de Francisco Canho

O chuveiro elétrico de Francisco Canho é considerado, portanto, o primeiro modelo moderno de chuveiro. O mesmo foi elaborado na oficina do empreendedor, localizada na cidade de Jaú, a cerca de 313 km da capital do estado. Seu sistema de aquecimento de água era relativamente simples, o que acontecia diretamente no ponto de uso, eliminando a necessidade de aquecedores de água volumosos e complexos sistemas de encanamento.

Por conta do uso de resistência elétrica – e não mais óleo para aquecimento -, os novos chuveiros passaram a ser, então, mais seguros, tornando o banho quente mais prático e acessível para todos. Um processo antes demorado e inconveniente, requerendo a preparação prévia para grandes volumes de água, agora bastava apenas ligar um interruptor e pronto, banho quente e revigorante a qualquer hora do dia.

chuveiro elétrico
Imagem de Wikimedia Commons reproduzida de CanalTech
chuveiro elétrico
Imagem reproduzida de Brasil Escola – UOL

Canho dedicou muitos anos da sua carreira ao estudo e pesquisa para o aprimoramento do chuveiro elétrico. A nova tecnologia por ele apresentada revolucionou a indústria dos eletrodomésticos. Milhões de pessoas passaram a contar a praticidade desse tipo dispositivo, especialmente em países em desenvolvimento de infraestrutura limitada ou onde o uso de gás não é difundido. No fim, isso contribuiu para a melhoria da qualidade de vida humana na Terra.

Popularização, patente e expansão tecnológica

O chuveiro elétrico se tornou bastante popular no Brasil ainda na década de 1930. A facilidade de instalação do dispositivo contribuiu para a adoção da tecnologia em larga escala – embora significasse (e signifique até hoje) o maior consumo mensal de energia elétrica nas residências. E isso foi sendo expandido em paralelo ao processo de urbanização do país. Inúmeras melhorias foram colocadas em prática até que o dispositivo ficou mais seguro, bem isolado e com melhor controle de temperatura.

Infelizmente, Francisco Canho não registrou seu chuveiro elétrico até 1943, quando as maiores empresas do setor já fabricavam imitações. Na década de 1950, a italiana Lorenzetti adquiriu a patente do produto. E, nas décadas seguintes, o plástico passou a ser utilizado como material para as “carcaças”, agora mais duráveis e econômicas.

Todavia, o que gostaríamos de destacar aqui é o legado de Canho, pai do chuveiro elétrico. A invenção dele mudou as nossas vidas para sempre, impactando a evolução da sociedade e inspirando gerações de inventores e empreendedores. Isso nos faz lembrar como cada um, apesar das dificuldades e adversidades, tem um potencial de fazer a diferença no mundo.

Dicas para economizar energia com o chuveiro elétrico

Atualmente, a conscientização sobre o consumo energético é essencial ao usar chuveiros elétricos. Banhos mais curtos e o uso de tecnologias modernas de aquecimento podem reduzir significativamente o impacto ambiental e os custos de energia doméstica.

  • Feche o chuveiro enquanto se ensaboa.
  • Utilize chuveiros com selo Procel A, que são mais eficientes.
  • Instale um temporizador para controlar o tempo do banho.
  • Regule a temperatura da água conforme a necessidade.

Ao tomar medidas simples para economizar energia com o chuveiro elétrico, você pode contribuir para um futuro mais sustentável e com menos impacto ambiental.

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Fontes: USP, Aventuras na História, CanalTech.

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