Toda a arquitetura é sempre mágica! Mas em casos especiais, ela vai além do convencional e se permite atingir resultados ainda mais expressivos. É quando, por exemplo, um empreendimento visa o entretenimento e o Marketing. Neste caso, os projetos de edificações, áreas abertas, interiores e outros são manipulados para a promoção de marcas e experiências marcantes dos clientes/usuários. No texto a seguir, vamos descobrir como é pensada a Arquitetura do Lazer!
O que é e qual o objetivo da Arquitetura do Lazer?
A Arquitetura do Lazer ou Arquitetura do Entretenimento está alinhada à arquitetura tradicional. Porém, ela possui um objetivo a mais, que é o de proporcionar muito mais diversão aos seus clientes/usuários. Seu potencial de encantamento é muito maior, sempre provocando emoções para tirar o público da realidade e mexer com o seu inconsciente. Por isso ela também é chamada de mágica!
Muitas empresas buscam na Arquitetura do Lazer a oportunidade de promover ainda mais as suas marcas, se conectando melhor com o seu público-alvo, transmitindo a ele certa mensagem - determinada pela equipe de Marketing. O caso mais famoso que conhecemos é o da Walt Disney.
Especificamente em casos como o da Arquitetura Disney, todos os espaços de parques de diversão e lojas instaladas em shoppings parecem ter o mesmo objetivo, que é se relacionar com o público de maneira afetiva. É assim que a marca trabalha a fidelização! Dizem os especialistas que a maior vantagem disso é fazer com que os clientes deixem de lado qualquer julgamento lógico da empresa ou da sua marca e ajam apenas por impulso, baseados nas suas emoções. O que acha? Você concorda?
Como a Arquitetura do Lazer é criada?
Em outras oportunidades, já dissemos quais são as etapas de um projeto de arquitetura. Porém, no caso da Arquitetura do Lazer ou Entretenimento, devemos acrescentar nova fase. Seria um momento preliminar, quando a empresa definiria, de forma clara, um posicionamento de marca e as ferramentas de Marketing utilizadas para isto.
Claro que o "casamento" entre estas áreas deve ser perfeito, se a ideia é mesmo visar o lucro - com mais vendas e visitação! Mas, junto disso, é possível alcançar muitas outras vantagens - o que veremos nos próximos tópicos -, expressas principalmente na alegria estampada no olhar dos clientes ou usuários!
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Quais as áreas de atuação?
Vários nichos de mercado se beneficiam com a Arquitetura do Lazer ou Entretenimento. O primeiro deles é o do comércio, incluindo os grandes shopping centers - das vitrines aos interiores -, casas de festas e parques de diversões. Nesses locais podemos ver grandes estruturas em incríveis formatos de réplicas de grandes montanhas e monumentos edificados no mundo. E esta arquitetura ainda tem ao seu favor o recurso das projeções visuais - hoje mais avançadas. Nesta linha, um grande exemplo é a cidade de Las Vegas e seus famosos cassinos; já aqui, no Brasil, cidades como Gramado.
Ainda na linha comercial, não podemos nos esquecer dos hotéis e resorts, restaurantes, museus, zoológicos e até mesmo hospitais, por incrível que pareça - como aqueles que trabalham com centros médicos infantis. Essas áreas mesclam conceitos de negócios e atrações corporativas. Este é um jeito de concretizar um discurso, também muito importante em cenários teatrais e de concertos musicais. Por isso é que a cenografia também seria considerada uma Arquitetura do Lazer!
Estilos de arquitetura utilizados em projetos tipo cenográficos - com efeitos de luzes, cores, linhas e volumes -, mesmo que de forma simplificada, também podem ser reproduzidos em certas áreas institucionais como escolas e bibliotecas. A ideia é utilizar a Arquitetura do Entretenimento para ensinar, reforçando a mensagem que é transmitida pelos professores!
Por fim, não podemos esquecer daquelas áreas que são construídas pelas prefeituras e que servem para entreter os seus contribuintes - que seriam os próprios moradores. Por exemplo, as pequenas praças dentro de bairros e principalmente os grandes parques com as suas diferentes alas para brincadeiras, descanso e contemplação. Neste caso, até mesmo as peças mobiliárias podem ser utilizadas para o entretenimento!
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Fontes: AEC Web.
Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.
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Simone Tagliani
Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.