Durante a última edição da Aircraft Interiors Expo, na Alemanha, o público recebeu a notícia de que um designer estava desenvolvendo um projeto para dois andares de assentos em aviões, prometendo mais conforto e espaço para voos de longa duração. Depois disso, mais recentemente, outra companhia aérea anunciou na Internet a inclusão de camas para passageiros da classe econômica em seus aviões. Essa inovação na indústria da aviação tem despertado interesse, mas também levantado algumas críticas. Saiba neste texto do Engenharia 360!
Conhecendo o projeto Chaise Longue
O projeto Chaise Longue propõe uma nova abordagem de design de assentos de avião para a classe econômica, visando oferecer mais conforto e espaço aos passageiros. O design consiste em quatro assentos, dois no nível superior e dois no inferior, com degraus mais resistentes.
Definidamente esta proposta de design é bastante inusitada. A ideia da distribuição dos assentos em dois andares tem gerado polêmica nas redes sociais.
O criador do projeto, Núñez Vicente, acredita que a inovação sempre enfrenta resistência inicial, mas também afirma que, com o tempo, as pessoas se acostumarão com a proposta. Ele não se desanima com as críticas e acredita que, à medida que o projeto for sendo mostrado e desenvolvido, as pessoas se acostumarão e verão seus benefícios. Na verdade, ele tem apostando nas poltronas desde 2021, quando a ideia era um projeto de faculdade.
A saber, o projeto ganhou repercussão internacional após ser indicado ao Crystal Cabin Awards, um importante prêmio da indústria da aviação.
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Proposta para distribuição de assentos em aviões
Na nova versão do projeto Chaise Longue, os passageiros podem esticar as pernas devido ao design do avião, oferecendo mais espaço e privacidade.
A bagagem pode ser acomodada abaixo do assento para os passageiros que ocupam as poltronas inferiores. Em relação ao entretenimento, os passageiros podem usar seus próprios dispositivos eletrônicos na nova versão, ao contrário da versão anterior em que as telas de entretenimento eram embutidas nos assentos.
Além disso, o espaço para as pernas aumentou e há uma maior possibilidade de reclinação da poltrona. No entanto, o projeto tem gerado polêmica nas redes sociais, com alguns usuários reclamando do espaço reduzido e da sensação de claustrofobia.
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Mais uma proposta vinda das companhias aéreas
A Air New Zealand foi eleita recentemente como a melhor companhia aérea do mundo pelo AirlineRatings - que considerou critérios como serviço, inovação e comprometimento das equipes das companhias aéreas. Essa classificação foi impactada pela inclusão, claro, de camas para passageiros da classe econômica nos aviões 787s, à eficiência do serviço da empresa e à rápida recuperação das interrupções causadas pela COVID-19.
Essas características ajudaram a Air New Zealand a ganhar a melhor pontuação (sete estrelas) em diversas áreas importantes. A empresa passou a servir de modelo de superação diante de desafios, como a pandemia e também ao que possa estar relacionado a tempestades e ciclones. Sinônimo de conforto para o passageiro; contando com alto nível de serviço, inovação e envolvimento da sua equipe!
São outros fatores que foram considerados na avaliação das companhias aéreas pelo AirlineRatings: segurança, atendimento ao cliente, eficiência operacional, sustentabilidade ambiental, etc.
É interessante fazer uma comparação entre as propostas de Núñez Vicente e da empresa Air New Zealand, pois ambos estão relacionados ao conforto. No entanto, apenas Núñez Vicente consegue alcançar esse objetivo ao otimizar ao máximo o espaço das aeronaves. Por outro lado, o exemplo da Air New Zealand mostra como as companhias aéreas podem garantir um tratamento de alta qualidade para os passageiros que estão na classe econômica.
Qual das duas propostas despertou mais a sua atenção? E qual delas você acredita que pode ter mais sucesso no campo da Engenharia Aeronáutica? Por favor, compartilhe a sua resposta na seção de comentários!
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Fontes: Rádio Itatiaia, Época Negócios, Poder 360.
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Eduardo Mikail
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