Os drones estão se tornando ferramentas cada vez mais indispensáveis no cotidiano. Aproveitando a oportunidade, a startup BioCarbon Engineering quer utilizá-los para plantar árvores e, quem sabe, vencer o desmatamento.
A BioCarbon quer usar os drones para realizar um mapeamento de diversas regiões do mundo e identificar quais possuem maior necessidade de reflorestamento. Lauren Fletcher, ex-engenheiro da NASA, é o líder do projeto.
Para quem lê, parece que os drones vão simplesmente jogar as sementes no solo, mas é mais que isso. Os drones vão ficar a dois ou três metros do solo, lançando sementes recobertas por um hidrogel nutritivo. E o projeto não para após o plantio, posteriormente os drones podem ser utilizados para monitoramento.
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Um drone pode plantar mais de 10 sementes por minuto e 2 operadores rendem até 36 mil árvores por dia. E melhor: o custo é de 15% dos métodos tradicionais.
Além de Fletcher, o projeto conta ainda com outros engenheiros, biomédicos, geógrafos e muitos outros profissionais, formando uma equipe multidisciplinar.
Conheça mais detalhes do projeto no vídeo abaixo:
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https://www.youtube.com/watch?v=5NRNY1-8GGU
Vale ressaltar que um drone não pode simplesmente lançar sementes aleatórias em um terreno. É necessário levar em consideração diversos fatores, principalmente as espécies da região a ser plantada, tempo de dormência das sementes, características climáticas e do solo, dentre outros.
A boa notícia é que se bem planejado, o projeto pode ser uma poderosa arma contra o desmatamento.
Referências: BioCarbon Engineering; The Independent.
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Rafael Tadeu de Matos Ribeiro
Graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), com período sanduíche na Arizona State University (EUA) e Mestrado em Ciências na área de modelagem de sistemas complexos pela Universidade de São Paulo (USP).