+Bateria defeituosa
Depois de uma análise minuciosa, os técnicos e engenheiros chegaram a uma teoria de que o defeito estava na bateria do smartphone. Por ser constituída de íons de lítio, ela traz um líquido interno muito denso e altamente inflamável.
Você deve estar pensando: "mas quase todo celular hoje em dia possui essa bateria, então por que logo o Galaxy Note 7 explodiu?" O Engenharia 360 te responde!
Bem, ainda segundo esta mesma teoria, o fato de a Samsung ter buscado diminuir o tamanho do aparelho e ao mesmo tempo melhorar o armazenamento de energia teria aumentado demais a densidade da bateria, o que gerou um superaquecimento e com isso vieram as diversas explosões divulgadas nos últimos meses.
Outa possibilidade bastante discutida é a proximidade dos pólos negativo e positivo. Quando estão em contato, a bateria simplesmente entra em curto-circuito, aquece e, sem conseguir dissipar esse calor por estar envolvido por outros componentes do celular, o resultado também é a explosão.
+Recall
A gigante coreana bem que tentou resolver a situação e a primeira medida foi convocar um recall e dar modelos novos e teoricamente com o problema corrigido para todos os usuários afetados, mas já era tarde demais e o estrago já estava feito.
Após casos extremos de explosões em locais públicos e até dentro de um avião (o que proibiu passageiros de embarcarem com o aparelho durante qualquer vôo em diversas empresas aéreas), a "Sammy" resolveu cortar o mal pela raiz e parar imediatamente as vendas do Galaxy Note 7.
“Para o benefício da segurança dos consumidores, paramos as vendas e trocas do Galaxy Note 7 e, consequentemente, decidimos parar a produção”, dizia a nota liberada pela Samsung, admitindo um dos erros mais graves de toda a história da empresa, que deverá custar cerca de 17 bilhões de dólares.
Fonte: Exame