Terminar um curso superior é uma sensação única e muitas emoções: alívio, paz, sentimento de dever cumprido, orgulho, superação e muito mais. Porém, depois de formados, muitos profissionais se questionam sobre o que vão fazer da vida. Será que é a hora de fazer uma pós-graduação? É claro que muitos recém-formados já estão encaminhados em empregos, mas isso não significa que a vida de estudos deve parar. No mercado de trabalho competitivo, é sempre bom estar atualizado. Então, para te ajudar, nós vamos contar um pouco mais sobre cada tipo de curso de especialização ou pós-graduação (e fizemos até um vídeo especial, que você confere logo abaixo também).
Antes disso, vale ressaltar que, se você está indeciso, é bom trabalhar um tempo na área para ter certeza de que quer se especializar naquilo mesmo. Mas não vale acomodar e nunca mais voltar a estudar, afinal, ter uma pós no currículo pode elevar suas chances de sucesso profissional.
A diferença entre os tipos de pós-graduação
Os quatro são cursos classificados como pós-graduação e, como o nome claramente indica, são feitos após o final da graduação (dependendo da universidade, você pode cursar disciplinas isoladas nas turmas de pós e elas podem ser aproveitadas posteriormente, mas depende das normas de cada instituição e não dá para matricular oficialmente no curso, você precisa do diploma de graduação para isso).
Normalmente, especialização e MBA são considerados cursos de pós-graduação lato sensu. Nesse caso, os cursos com um mínimo de 360 horas-aula e você recebe um certificado de conclusão quando termina. São cursos mais práticos, mais curtos e voltados para um foco específico.
Por outro lado, mestrado e doutorado são cursos stricto sensu. A duração média do mestrado é de 2 anos e do doutorado de 4 anos. Ao final, você defende uma dissertação (mestrado) ou uma tese (doutorado) com a pesquisa que desenvolveu e, se for aprovado, recebe um diploma com o título de mestre ou de doutor. Esses dois são mais longos e voltados para quem quer ser pesquisador ou professor universitário (carreira acadêmica).
O primeiro passo, então, é decidir se você quer um curso lato sensu ou stricto sensu. Em um lato sensu, há mais flexibilidade para trabalhar e estudar e os cursos já são pensados nessa conciliação entre atividades. Neles, o retorno é mais imediato no mercado de trabalho.
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Por outro lado, o stricto sensu é mais intenso e torna mais difícil trabalhar e estudar (mas não é impossível e muita gente dá conta do recado). Este caminho pode ser um pouco mais lento para alcançar o sucesso profissional e requer que o pós-graduando tenha uma grande dedicação a sua pesquisa, publique artigos científicos, participe de congressos e outras atividades que enriquecem seu currículo acadêmico.
Esclarecido isso, podemos conhecer um pouco mais sobre cada curso e o que considerar na hora de escolher.
Especialização:
Na especialização, é feito um aprofundamento de conhecimento em uma área específica. Ele normalmente supre aquela necessidade de aprofundar seu conhecimento sobre um determinado assunto. Neste caso, não há inclinação para atividades de pesquisa e o que você recebe no final é um certificado de especialista.
MBA:
Este curso é muito comum no mundo dos negócios e seu próprio nome já diz isso: MBA é a sigla para Master of Business Administration. É uma formação indicada para líderes que atuam no mercado e na área de negócios.
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Mestrado:
O mestrado consiste no desenvolvimento de uma pesquisa que dura, em média, 2 anos. É necessário cumprir disciplinas e escrever uma dissertação, que é defendida no final. É quase como um TCC (trabalho de conclusão de curso), mas bem mais elaborado e embasado.
É preciso ter um professor que te orienta durante a pesquisa. Após a defesa e a aprovação, você recebe o título de mestre. Com este título já é possível dar aulas, mas muitas universidades pedem o doutorado completo em concursos.
Doutorado:
Normalmente, as pessoas fazem um mestrado antes de fazer o doutorado, mas há exceções. Fazer o mestrado antes é o mais indicado porque ele te permite conhecer melhor a área e mergulhar no universo da pesquisa. No doutorado, a cobrança é maior e você desenvolve uma tese relatando sua pesquisa, que deve ser algo inédito.
O doutorado dura, em média, 4 anos e, assim como o mestrado, é preciso cumprir disciplinas (mas você pode usar as disciplinas cursadas no mestrado para eliminar algumas) e é necessário ter um professor que orienta sua pesquisa. Muitos programas de doutorado exigem que o aluno ministre aulas (normalmente junto ao professor-orientador).
Ao final do doutorado, o pós-graduando defende sua tese e, em caso de aprovação, recebe o diploma e o título de doutor (conhecido como PhD no exterior). Atualmente, é um grande requisito para quem quer ser pesquisador ou professor universitário.
E o pós-doutorado?
O pós-doutorado consiste em uma extensão de uma pesquisa. Ele é feito após o doutorado (como o nome diz) e não é exatamente um curso: você não precisa cursar disciplinas ou defender uma tese, o foco é resolver algum problema mais elaborado. Também não existe título de “pós-doutor”, o máximo é o de doutor, mas o pós-doutorado é um complemento especial para quem quer ser pesquisador.
A escolha
Assim, deu para perceber que a escolha depende bastante dos seus objetivos profissionais e de onde você se enxerga dentro de alguns anos (no mercado de trabalho ou na carreira acadêmica). Na hora da escolha da universidade, é importante ficar atento para as exigências do curso, das aulas oferecidas, do título recebido ao final, etc.
Nessas horas, planejamento é muito importante. Se você que ainda está bem confuso, talvez seja melhor adquirir um pouco mais de experiência no mercado antes de tomar a decisão.
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Eduardo Mikail
Somos uma equipe de apaixonados por inovação, liderada pelo engenheiro Eduardo Mikail, e com “DNA” na Engenharia. Nosso objetivo é mostrar ao mundo a presença e beleza das engenharias em nossas vidas e toda transformação que podem promover na sociedade.