Recentemente, recebemos uma mensagem em nossa conta do Instagram. Um de nossos seguidores contou que está iniciando a faculdade de Engenharia Civil, mas está em dúvida se é uma boa continuar o curso. Ele não se sente confortável em seguir esta carreira e pensou em talvez mudar para Engenharia Mecânica. Como sabemos, este é um tipo de dúvida muito comum nos estudantes de Ensino Superior. Mas resolvemos conversar com quem entende do assunto para saber mais!

Convidamos nossos redatores colaboradores para responder à questão. Confira o que disseram a seguir!

Karla Rayane

Karla é graduanda em Engenharia Civil pelo Centro Universitário UNINTA e graduanda em Licenciatura em Física pela Universidade Estadual Vale do Acaraú.

"Você sabia que na Engenharia Civil há várias áreas além da parte de construção para se seguir? Como, por exemplo, se você não quiser trabalhar com obras em si na parte de execução e gostar da parte de projetos, pode se aperfeiçoar nisto. Ou até mesmo em orçamento de obras. Sem falar que você pode seguir na parte educacional, fazer uma pós-graduação ou mestrado. Tem também a parte de estradas, saneamento básico, etc. Além disso, tudo que foi citado pode ser estudado para concursos públicos, pois a Engenharia Civil é uma área que tem infinitas possibilidades."

Daniel dos Santos Silva

Daniel tem MBA em Gestão de Projetos e é Tecnólogo em Processos de Produção pela Fatec SP, sendo projetista de máquinas e dispositivos GD&T.

"Normalmente entramos em um curso de Engenharia sem saber muito quais as atribuições do profissional da área. O mecânico, por exemplo, não trabalha apenas com projetos. Ele pode assinar laudos de segurança (NR-12) em máquinas, brinquedos de playground, entre várias outras situações. O curso de Engenharia é muito amplo, tanto a Civil como a Mecânica. Seria interessante pesquisar sobre tais atribuições, e o que pode dar um 'match' com aquilo que mais lhe agrada."

Veja Também: Será que o BIM é utilizado na Engenharia Mecânica?

Cristiano Oliveira

Cristiano é engenheiro civil, formado pela Poli-USP. Também palestrante e redator, escrevendo sobre temas como física, matemática, BIM e soft skills.

"Principal aqui é a pessoa identificar seus gostos pessoais e áreas que possui maior aptidão."

"Eu mesmo, durante o primeiro ano (só escolhi a minha engenharia no segundo ano, o primeiro era básico), fiquei com a mesma dúvida, alterando entre Civil e Mecânica. Acabei indo para Civil e pude conhecer um universo imenso além do nicho de obras, construções residenciais ou mesmo industriais."

"O fato é que para se decidir sobre uma ou outra carreira, é necessário se municiar de informação. Que tipo de informação?

a) As óbvias: onde quero trabalhar? Há algum lugar em que queira estar na minha vida profissional? Como está o mercado nessa área (quanto mais específica a área, melhor)?

b) as mais subjetivas: em qual área eu me sentiria mais realizado? Eu me conheço o suficiente para fazer a escolha que vá encontro aos meus anseios pessoais (essa talvez seja uma das mais importantes e mais negligenciadas perguntas…)?"

"Resumindo: decisões boas são tomadas com base em boas informações. Mas não somente. É fundamental se autoconhecer também, para atender às nossas próprias expectativas, que são absolutamente pessoais e subjetivas!"

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Eduardo Mikail

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