O Rio de Janeiro enfrenta inúmeros problemas, como qualquer cidade brasileira; alguns deles estão relacionado às altas temperaturas. Nos últimos anos as ondas de calor têm impactado demais a população, incluindo suas atividades profissionais, esportivas e de lazer na região. Nesse contexto, foi apresentada a proposta de uso de 'drones-semeadores' para acelerar o replantio de árvores verdes em recuperação na região. Continue lendo este texto do Engenharia 360 para saber mais!
Inovação Tecnológica e Eficiência Ambiental
Essa abordagem inovadora da prefeitura do Rio pode inspirar outras administrações públicas pelo país a buscarem soluções para combater as ondas de calor nas grandes cidades. A receita é simples: criar mais barreiras naturais e aumentar a cobertura verde desses territórios.
O objetivo do Rio é programar esses drones-semeadores para sobrevoar áreas pré-determinadas e, usando sistemas de mapeamento e sensores avançados, detectar as zonas mais degradadas ou desmatadas que requerem maior intervenção. De forma ágil, eles podem distribuir sementes em grandes extensões de terra em um intervalo de tempo bem menor em comparação à mão-de-obra humana.
A saber, um agente de reflorestamento pode cobrir 10 mil metros quadrados em uma semana. Enquanto isso, um único drone pode atingir a marca de 500 mil metros quadrados no mesmo período.
Integração com Estratégias de Recuperação Ambiental
Para a imprensa, os secretários municipais, Daniel Soranz (Saúde) e Tainá de Paula (Meio Ambiente e Clima), juntamente com Marcus Belchior, chefe-executivo do Centro de Operações Rio (COR), detalharam não apenas a implementação dos drones, mas também outras medidas cruciais adotadas pelo Rio de Janeiro.
O plano para o enfrentamento do problema das ondas de calor na cidade inclui, além do uso dos drones, a criação de corredores verdes conectando unidades de conservação. Por fim, a instalação de 100 pontos de hidratação e distribuição de isotônicos.
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Vale destacar também iniciativas como "Cada Favela, uma Floresta", que trabalha na recuperação de áreas degradadas e conscientização ambiental dentro das comunidades. Seu propósito é a criação de espaços mais verdes e saudáveis, contribuindo para a qualidade de vida dos moradores e também para a mitigação de problemas ambientais, como as ilhas de calor urbanas. Há um grande incentivo para que os moradores se envolvam no cuidado do meio ambiente, criando um senso de pertencimento e responsabilidade.
Impacto das Mudanças Climáticas na Cidade do Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro se preocupa com o que vem sendo revelado pelos indicadores climáticos. Por exemplo, parece que as ondas de calor se deslocam mais para áreas menos arborizadas, sobretudo Zona Norte e Centro. Nessas localidades, os registros de temperatura vêm atingindo marcas históricas, como os 42,5°C na Vila Militar.
A Secretaria Municipal de Saúde relatou um aumento significativo no número de pessoas necessitando de atendimento médico devido ao calor intenso. Sintomas como tontura, dor de cabeça e até desmaios tornaram-se frequentes.
É evidente a necessidade de novas ações para melhorar a qualidade do ar e minimizar as sensações térmicas extremas. Os 'drones-semeadores' representam uma mudança significativa na forma como a Engenharia Ambiental pode lidar com o reflorestamento. Se você tem outras ideias para urbanização sustentável, compartilhe conosco na aba de comentários!
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