A calçada é o caminho que nos conduz ao lar. Ela é o lugar onde transitam os pedestres na movimentada vida cotidiana. É por meio dela que as pessoas chegam aos diversos pontos do bairro e da cidade. Por isso, a calçada ideal é aquela que garante o caminhar livre, seguro e confortável de todos os cidadãos. Quando bem feita e bem conservada, valoriza a casa e o bairro.

Mas como seria a calçada ideal?
Ela deve oferecer:
- Acessibilidade – assegurar a completa mobilidade dos usuários;
- Largura adequada- deve atender às dimensões mínimas na faixa livre;
- Fluidez- os pedestres devem conseguir andar a uma velocidade constante;
- Continuidade – piso liso e antiderrapante, mesmo quando molhado, quase horizontal, com declividade transversal para escoamento de águas pluviais de não mais de 3%. Não devem existir obstáculos dentro do espaço livre ocupado pelos pedestres;
- Segurança- não oferecer aos pedestres nenhum perigo de queda ou tropeço;
- Espaço de socialização – deve oferecer espaços de encontro entre as pessoas para a interação social na área pública;
- Desenho da paisagem – propiciar climas agradáveis que contribuam para o conforto visual do usuário.

Falta de padronização
Infelizmente, hoje em dia presenciamos a falta de padronização das calçadas e como esse fato impacta negativamente as cidades e a sociedade. Ao tirar do cidadão o seu principal direito assegurado pela Constituição Federal, ou seja, o direito de ir e vir, tanto o comércio quanto o turismo saem perdendo.
O pavimento intertravado
O pavimento intertravado surge como opção bastante viável para a padronização das calçadas, devido as suas várias características:
- Capacidade de drenagem;
- Uniformidade do piso;
- Conforto térmico;
- Economia na iluminação pública;
- Facilidade de instalação;
- Fácil manutenção;
- É anti derrapante;
- Possui várias formas e tonalidades;
- Permite a liberação imediata do tráfego de pedestre depois de instalado.

Esse tipo de pavimento traz vários benefícios e vantagens, e o principal deles é a acessibilidade, especialmente para quem precisa de mais atenção, como os idosos e os portadores de necessidades especiais. É preciso garantir a liberdade dessa população, dando a opção de um cadeirante conseguir se locomover com segurança, garantindo ao idoso o direito de andar com segurança e permitindo que a população interaja e desfrute de sua cidade com conforto e segurança.
Outro ponto bastante interessante é a durabilidade do pavimento. Como o piso possui um tempo de vida útil muito prolongado, isso garante para a sociedade uma calçada sempre correta e acessível e, ao mesmo tempo, para o poder público, uma cidade organizada, sem muitos gastos com manutenção.
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*Artigo enviado pelo colaborador Tasso Pacheco, administrador e bacharelando em engenharia civil ([email protected]).
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