Existe mais um novo hardware por aí que está dando o que falar! Trata-se de um processador que trabalha com tecnologia de computação com luz ou computação fotônica. E o que isso quer dizer? Quer dizer que os cálculos neste dispositivo são feitos com luz e não com eletricidade, como é o comum. Ou seja, é uma solução ultrarrápida, com consumo de energia mínima, e com alguns segredinhos incríveis, que tem tudo a ver com o futuro e a nova realidade da Indústria 4.0. Confira mais informações a seguir!
Sobre o novo processador de luz
Esse novo processador, cuja história foi trazida para este texto, é chamado de 'Solucionador de Equação Transcendente Totalmente Óptico'. Ele foi desenvolvido por Kun Liao e seus colegas da Universidade de Pequim. O objetivo desta equipe era conseguir colocar dentro de um chip totalmente óptico todo o aparato necessário para a execução de várias tarefas de computação. E deu certo!
O chip criado teve seu sistema baseado em uma rede neural convolucional, ou seja, que servirá para realizar tarefas de Inteligência Artificial. Essa rede é feita de silício, em guias de ondas em forma de 'Y', com segmentos que controlam a amplitude e a fase da luz nos ramos da árvore de cálculos. E é disso que saem raios que são devidamente ajustados para preparar a solução, que sai pronta na outra extremidade do chip - na mesma velocidade que a luz leva para percorrer os guias de onda.
Tarefas que o novo processador irá desempenhar
A equipe de pesquisadores de Pequim implementou tal projeto pensando em resolver várias tarefas de computação. Nessa lista estariam operadores de portas lógicas multifuncionais, meio-somadores e solucionadores de equações transcendentais - este último exemplo simplesmente não possui funções conhecidas que a resolvam, sendo necessário recorrer ao cálculo numérico para obter uma solução.
Nos testes realizados, o solucionador óptico resolveu as equações com alta precisão, com um desvio máximo inferior a 5%. Dizem seus desenvolvedores que a precisão da solução ainda pode ser melhorada, se aumentado o número de guias de onda de saída. E, além disso, a tecnologia expandida para realizar computação paralela usando multiplexação de comprimentos de onda, abrindo caminho para a computação totalmente óptica dentro de circuitos integrados feitos com componentes semicondutores padrão da indústria.
Se quiser saber mais sobre a criação, recomendamos a leitura do artigo completo clicando aqui!
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Então, o que você acha desta nova solução de processador de luz? Conhece alguma outra pesquisa atual ou até mais avançada nesta linha? Escreva nos comentários!
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Fontes: Inovação Tecnológica.
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Eduardo Mikail
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