O Alzheimer atinge milhões de pessoas no mundo inteiro. Somente no Brasil, estima-se que ao menos 1,2 milhão de pessoas sofrem com a doença. Então, imagina se fosse possível fazer o diagnóstico de Alzheimer antes do tempo!
Hoje em dia, essa previsão só acontece após o aparecimento dos primeiros sintomas - muitas vezes, infelizmente, na fase mais avançada da doença, tornando o tratamento mais difícil.
Contudo, esse cenário pode mudar se depender de cientistas da Universidade de Manchester, na Inglaterra, que estudam como detectar previamente os sinais da enfermidade.
Como foi realizada essa pesquisa de diagnóstico de Alzheimer?
Através dos efeitos da nanotecnologia de ponta, os pesquisadores de Manchester buscam diagnosticar a doença de Alzheimer anos antes dos sintomas começarem a aparecer. Os estudos apostam em uma técnica inovadora que trabalha através de “biomarcadores de sangue”.
A análise foi publicada na revista científica ACS Nano e revela que os testes reconhecem os primeiros sinais de neurodegeneração no sangue e podem auxiliar em um melhor tratamento do Alzheimer.
De acordo com pesquisadores, graças ao procedimento, os pacientes que são afetados pela doença podem passar por um tratamento mais eficaz ou gerenciar melhor a sua condição antes que aconteçam danos cerebrais maiores.
Uma das pesquisadoras do estudo afirma que "as informações ocultas no sangue provavelmente ecoarão os complexos eventos que ocorrem no cérebro de pacientes com doença de Alzheimer”.
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As técnicas utilizadas na pesquisa foram criadas, desenvolvidas e patenteadas pelo Nanomedicine Lab, da cidade de Manchester na Inglaterra.
Como esse teste de diagnóstico de Alzheimer funciona?
Os cientistas utilizaram pequenas esferas chamadas lipossomas como uma ferramenta para “fisgar” e estudar proteínas no sangue e conseguir analisar as superfícies em busca de indícios da doença.
A priori, os pesquisadores acreditavam que os primeiros marcadores do Alzheimer estavam presentes no sangue das pessoas. Desse modo, seus níveis mínimos eram como caçar uma agulha no palheiro.
Contudo, a ideia para o futuro é conseguir diagnosticar o Alzheimer através de um simples exame de sangue!
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De acordo com a professora envolvida, Marielena Hadjidemetriou, o que se espera dessa pesquisa é que um simples teste possa enxergar a presença da enfermidade no paciente. “Esperamos que esses primeiros sinais de alerta da doença de Alzheimer possam um dia ser transformados em um exame de sangue”, disse Marielena.
A saber, milhões de pessoas sofrem todos os anos com o diagnóstico da doença e o diagnóstico precoce pode facilitar o tratamento rápido, conseguindo fazer com que os sintomas não avancem.
Vale lembrar que esta não é a primeira vez que cientistas buscam facilitar o diagnóstico da doença Alzheimer através de exames de sangue. No ano de 2017, cientistas da Universidade de Rowan, nos Estados Unidos, realizaram pesquisa parecida.
E então gostou de saber um pouco mais sobre a nova maneira de diagnosticar Alzheimer? Compartilhe com quem precisa conhecer essa inovação!
Fonte: Razões para Acreditar.
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Clara Ribeiro
Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.