Você enviou o currículo para a vaga pretendida, foi selecionado para a entrevista e se preparou muito bem para essa fase do processo seletivo. No entanto, existem detalhes que podem interferir na decisão final do recrutador. Talvez você não os note no momento da conversa, mas o profissional com quem estiver conversando estará atento a eles.
Um desses detalhes é o nível de positividade do discurso. Pessoas que transmitem positividade no discurso costumam ter vantagem, por isso o entusiasmo implícito no tom de voz também é considerado. Mas, não precisa ser teatral nem exagerar na energia, buscando ser natural.
Outro quesito é a qualidade do vocabulário, amplo, preciso e sem gírias. Porém, evite palavras muito difíceis apenas com o propósito de impressionar. Jargões devem ser usados com cautela: se a entrevista for com um profissional do RH, adapte os termos mais técnicos, considerando que o interlocutor não seja da sua área.
A capacidade de fazer perguntas certeiras e interessantes aumenta a chance de impressionar o recrutador. Candidatos que apenas respondem a questões podem ser interpretados como indiferentes e até despreparados.
A expressão facial e corporal deve ser moderada, com gestos pontuais e atitudes como inclinar levemente o corpo ao ouvir uma pergunta.
Respeitar a figura do RH demonstra consideração por parte do candidato, que não deve desmerecer nem tão pouco insinuar a preferência por falar com alguém da área pretendida.
As roupas, como muitos sabem, têm um peso considerável durante a entrevista, embora não seja uma das prioridades para o avaliador. Esteja atento ao código de vestimenta e, caso não saiba nada sobre a empresa, opte por roupas neutras.
A empatia, também entendida como "química" na interação com o entrevistador, é bastante importante, ainda que seja uma variável subjetiva. Porém, agir espontaneamente pode ser a única maneira de tentar uma conexão pessoal verdadeira.
Fonte: Exame.com.
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