Cansou da tela do computador? Nós separamos algumas
sugestões de autores que tratam de ficção científica e cenários distópicos,
além de um extra que questiona o amanhã, com base no nosso modus operandi atual como sociedade. Nada como a companhia de um
livro.
Aldous Huxley (1894-1963)
Na distopia clássica “Admirável Mundo Novo”, o mundo
imaginado por Aldous Huxley se baseia em futuro onde os seres humanos são
gerados em laboratórios e condicionados a seguir as normais sociais
pré-estabelecidas pelo Estado.
George Orwell (1903-1950)
Este é o autor de títulos famosos como “A Revolução dos
Bichos” e “1984”. A leitura não é muito densa e passa rapidamente. O que pode
incomodar em ficções deste estilo é a sensação de opressão que a gente pode
absorver.
Em “A Revolução dos Bichos”, os animais de uma fazenda
resolvem se rebelar contra a exploração que sofrem dos seres humanos. Entretanto,
acabam reproduzindo os mesmos comportamentos corruptos e autoritários.
Já no ilustre “1984”, Orwell criou um mundo centrado no
"Big Brother", um autocrata onipresente que lidera o regime político e
o estilo de vida nessa distopia. A “teoria das guerras” apresentada nessa
distopia põe em questionamento muito do que a gente vive atualmente, bem como o
conceito da “novafala” ou “novilíngua”. Para quem ainda não leu, adiantamos que
a sensação de confinamento pode abalar o emocional.
Isaac Asimov (1920-1992)
Isaac Asimov fez algumas previsões interessantes do futuro,
que é nosso presente. Isso incluía coisas como informatização em massa,
cooperação global e robótica.
Dentre as obras de Asimov, há “Eu, Robô”, que é uma
coletânea de contos abordando a evolução robótica em uma sociedade futurística.
Mas, claro, devemos citar a premiada trilogia “A Fundação”, que é série
futurística, que conta a história de um cientista que vê indícios de da
destruição da humanidade e de todo o conhecimento por ela produzido. A partir
disso, ele faz um plano que prevê as decisões que levarão a esse desfecho, tentando
evitar que isso aconteça.
Douglas Adams (1952-2011)
“Não entre em pânico”, em letras garrafais no “Guia do Mochileiro das Galáxias” é definitivamente a frase que nós precisamos ler para fugir da angústia das distopias citadas anteriormente. A ficção de Douglas Adams, repleta do característico humor inglês, foi preditiva sobre muita coisa que vivemos no cenário atual, com um tom irônico e engraçado.
A série que é uma “trilogia de cinco” livros curtinhos de Adams é uma sugestão para quem gosta de ciência e uma boa risada. E, claro, é uma indicação para quem está em busca da resposta para a vida, o universo e tudo o mais.
Yuval Noah Hahari (1976 - )
Este autor aqui deixa a gente um pouco confuso sobre o
enquadramento em ficção ou não, afinal, Yuval combina história, ciência e
filosofia.
Uma de suas obras “Sapiens: uma breve história da humanidade”
descreve a história humana, mas não apenas fazendo um inventário histórico, mas
questionando o que é a tal “sapiência”.
Entretanto, “Homo deus: uma breve história do amanhã”, outro
título famoso do autor, projeta o futuro da espécie humana em um cenário em que
a guerra se tornou obsoleta, a fome não existe mais e a morte é apenas um
problema técnico. Nesse cenário, Yuval lança importantes questões,
principalmente morais, em função do nosso avanço tecnológico e o que devemos
esperar a nível de espécie.
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