A primeira vista os assuntos parecem estar desconexos, mas a fotossíntese artificial pode revolucionar o mercado automobilístico mundial, já que nesse processo, a anergia solar é utilizada para quebrar moléculas de água e produzir hidrogênio. Isso é ótimo para o setor de transportes, já que o hidrogênio alimenta células a combustível que produzem eletricidade para movimentar veículos elétricos. Mas pode não ser a solução mais simples para os usos domésticos e industriais da eletricidade.
A tecnologia atual para esses casos inclui painéis de células solares e baterias para armazenar a energia, permitindo seu uso à noite e em dias nublados.
Agora, o Dr. Fuqiang Liu, da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, descobriu uma rota totalmente nova para a fotossíntese artificial, uma rota que mescla as células solares com o sistema de armazenamento da eletricidade gerada.
O novo processo usa os semicondutores tradicionais das células solares, em contato com placas dos elementos vanádio e cério. Quando a célula solar captura os fótons, os elétrons e lacunas criados nos semicondutores reagem fotoeletroquimicamente com os íons de vanádio ou cério.
Com isso, o vanádio e o cério ganham ou perdem elétrons de forma similar ao que ocorre no interior de uma bateria recarregável - quando ganham eles acumulam energia e, quando a energia é drenada, eles perdem elétrons, abrindo espaço para novo armazenamento.
"Em comparação com a abordagem tradicional, nós podemos aumentar o rendimento da energia solar em 10 vezes, e aumentar a eficiência em pelo menos quatro vezes." - disse o Dr. Liu.
Os resultados foram tão promissores que a Fundação Nacional de Ciências (NSF) dos Estados Unidos imediatamente forneceu recursos da ordem de US$400.000 para que Liu possa construir os primeiros protótipos do novo mecanismo de captura e armazenamento de energia solar.
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Fontes: Inovação Tecnológica.
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