Você consegue imaginar o mundo sem energia elétrica? Ou sem internet? E se a gente disser que, no futuro, não só computadores e smartphones, mas também objetos, carros, casas e sensores estarão todos interligados e conectados através do 5G?
Pois bem, a discussão sobre a internet das coisas (IoT - internet of things) é recorrente e a tendência é que isso aumente cada vez mais. Para se ter uma ideia, segundo estudos da Ericsson, a internet das coisas levará 20 bilhões de “coisas” à rede, totalizando 26 bilhões em 2020. Não seria exagero, portanto, dizer que a próxima geração não saberá dizer quantas coisas conectadas à internet existirão em sua casa.
Mas isso tudo traz à tona outra discussão: como conectar essa infinidade de dispositivos? Muitos grupos já estão se antecipando a respeito e contribuindo para a implantação da tecnologia 5G.
Você sabia? O 4G surgiu por volta de 2012. A expectativa é de que a conexão 5G comece a ser comercializada por volta de 2020, inclusive no Brasil.
+A conexão 5G
Os trabalhos sobre o 5G começaram em 2008 com a formação de um programa de pesquisa e desenvolvimento na Coreia do Sul. O Brasil também participa por meio de instituições com o Inatel - Instituto Nacional de Telecomunicações. Isso é um diferencial em relação ao 4G e uma vantagem, uma vez que o país participa do debate no tempo certo e não depois que um padrão já foi estabelecido (em tempo: o país sentiu os impactos desse delay nas áreas rurais e no padrão de TV digital, por exemplo).
A conexão 5G traz consigo uma série de desafios: ela será responsável por conectar uma infinidade de dispositivos, isto é, uma taxa de transmissão de dados MUITO maior do que a atual, alguns com tamanhos e recursos reduzidos, com baixa latência, sem consumir muita energia e com velocidades maiores, com picos de até 10 gigabit por segundo — cem vezes maior que o alcançado com o 4G. Soma-se a isso as redes sem fio de longo alcance e a necessidade de conciliar um bom serviço a custos acessíveis.
Para se ter um padrão de tecnologia - que é o que vivemos hoje com o 4G - é preciso pesquisa, acordos e previsões de como será o uso da IoT no futuro. Participam desse processo pesquisadores, governos e empresas de todo o mundo, todos parte do 3GPP, um projeto da União Internacional das Telecomunicações (ITU, em inglês). Os pesquisadores entram com a parte técnica, os governos com o fomento à pesquisa e regulação e as empresas com a parte comercial.
Os estudos e discussões até que cheguemos ao 5G levam em conta uma série de fatores: quais os problemas que temos que resolver? Quais os serviços que o mercado deseja oferecer ao consumidor? Quais são as novas formas de renda que esses serviços podem trazer às operadoras e fabricantes de equipamentos?
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+ Como se preparar para o futuro
Parte do desenvolvimento do 5G é feito no Centro de Referência em Radiocomunicações do Inatel. Há 50 anos, ele oferece cursos da área de engenharia das telecomunicações e fomenta e desenvolve a pesquisa na área. Além dos cursos presenciais, em Santa Rita do Sapucaí (MG), o instituto também oferece cursos à distância (EAD).
Os cursos tem duração de 30 a 70 horas, contam com videoaulas e eventos ao vivo, equipe altamente especializada e material digital. Além disso, o ambiente virtual permite estudar de qualquer lugar e no horário que mais for conveniente para você e dá a oportunidade de se relacionar e fazer networking com outros profissionais do mercado.
Se você está de olho no futuro e ficou interessado, vale a pena conferir mais informações no site oficial.
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Eduardo Mikail
Somos uma equipe de apaixonados por inovação, liderada pelo engenheiro Eduardo Mikail, e com “DNA” na Engenharia. Nosso objetivo é mostrar ao mundo a presença e beleza das engenharias em nossas vidas e toda transformação que podem promover na sociedade.