Antes de mostrarmos e explicarmos os sistemas de fundação, vamos falar sobre qual é o papel, de fato, deste elemento estrutural.
As fundações ou alicerces fazem parte do “esqueleto” das obras.
Elas agem como “pés” em contato direto com o solo, dando todo o suporte para o “corpo” das construções, ajudando a transferir toda a sua carga para o terreno onde estão apoiadas.
Isso garante que, mesmo havendo deslizamentos de terra, nada se mova.
Porém, como é de se esperar, somente especialistas na área conseguem determinar o tipo de fundação compatível com cada situação.
Também chamadas de superficiais, as fundações rasas resultam de pouca escavação de solo.
Elas quase sempre são feitas manualmente, utilizadas em obras de pequeno porte e em solos de boa capacidade de suporte.
Sua profundidade é igual ou inferior a 3 metros.
Existem dois formatos: aqueles que contornam a construção, como os blocos de pedra ou vigas baldrames de concreto armado, e aqueles que se estendem além dela, como as vigas contínuas e o radier, também de concreto, ficando todas essas fundações diretamente sobre os terrenos.
Imagine uma longa perna, com pés e sapatos que sustentam um corpo humano.
Essa é a melhor comparação que podemos fazer para explicar como são as fundações profundas.
Pensando nessa analogia, esses tipos de fundação passaram a ser chamados de sapatas.
São indicados para terrenos com presença de argila e outros materiais semelhantes, dimensionadas para que as tensões exercidas pela estrutura da construção sobre a fundação sejam resistidas – mas, neste caso, mais pela armadura do que pelo concreto, como acontece nos modelos de fundações rasas.
As estacas comuns, feitas com escavação manual, atingem um pouco mais de 3 metros de profundidade.
Mas, se precisamos ir além, devemos contar com outras soluções de Engenharia.
Fontes: Entenda Antes, Sienge, Blog para Construir, Mapa da Obra, Inova Civil.
Imagens: Os devidos créditos encontram-se no artigo original do Engenharia 360.