Todos nós estamos sofrendo hoje com as mudanças climáticas.
E você, já pensou quem serão, no futuro, os principais agentes para a transformação da indústria de engenharia?
Exato, os jovens! Muitos deles farão parte da nova geração de engenheiros no mercado, trabalhando para amenizar os impactos das ações humanas sobre o meio ambiente.
E a Shell está preocupada em como os jovens, em sua maioria, se opõem ao uso dos combustíveis fósseis.
Muitos especialistas da área das ciências afirmam que as atividades ligadas à indústria de combustíveis fósseis têm grande impacto nas alterações climáticas que vivenciamos.
Ao mesmo tempo, empresas como a Shell tentam melhorar sua imagem perante os jovens, evitando que a nova geração deixe de consumir seus produtos de combustíveis fósseis.
Vários ativistas climáticos e reguladores vêm criticando as petrolíferas.
Bem, se nos preocupamos com o clima, devemos entender como conduzir os negócios para construir associações positivas com novas estratégias de engenharia sustentável e eco-friendly.
O Engenharia 360 traz para este texto, então, o exemplo da Shell.
A empresa está se valendo de jogos online, patrocínios de influenciadores e atletas para melhorar sua imagem perante os jovens e futuros engenheiros.
Por isso, está agregando ao seu quadro de funcionários até mesmo especialistas em plataformas como Instagram, TikTok, YouTube e Twitch.
O objetivo é associar sua marca a valores como realização pessoal e espírito comunitário, enquanto concentra suas campanhas de publicidade digital em produtos de combustíveis fósseis, sem foco em energia renovável.
Nos planos da Shell, a meta é gastar, até o final de 2023, US$ 270 milhões em publicidade global, com 58% desse valor direcionado para mídia digital.
No momento, existe uma parceria entre a empresa e as plataformas Meta, YouTube, TikTok e LinkedIn. Aliás, a petrolífera é considerada como a maior gastadora em publicidade digital entre as empresas de combustíveis fósseis do mundo.
Será mesmo?
A defesa da Shell para suas ações de Marketing é "buscar explicar seu papel na transição energética", embora as iniciativas de jogos não tenham contexto com impactos ambientais e se concentrem em produtos de combustíveis fósseis, não em energia renovável.
Fontes: Folha de São Paulo.
Imagens: Os devidos créditos encontram-se no artigo original do Engenharia 360.