Crise em Maceió: Entenda as Minas de Sal-Gema e o Perigo de Afundamento

Crise em Maceió: Entenda as Minas de Sal-Gema e o Perigo de Afundamento

Desde os anos de 1970, a empresa Braskem tem explorado as minas de sal-gema da região.

Essa atividade aconteceu em 35 minas espalhadas pelo subsolo da cidade.

Mas, infelizmente, isso trouxe consequências ruins.

Agora parte do terreno de bairros está desabando, colocando a população em estado de alerta.

Como a exploração das minas de sal-gema afetou a região de Maceió?

Não sabemos as reais condições dessa exploração de sal-gema em Maceió.

Porém, queremos destacar neste texto que a exploração inadequada de sal-gema pode, sim, pôr em risco um território se a mesma causar vazamentos de líquidos.

Por exemplo, isso pode provocar a instabilidade de solo e o colapso das minas, fazendo surgir grandes crateras - o que justamente aconteceu na região do Mutange.

Especialmente em Maceió, a exploração já afetou os bairros de Pinheiro, Mutange, Bebedouro, Bom Parto e parte do Farol, impactando mais de 200 mil pessoas.

Comércios, residências e ruas começaram apresentar os sintomas graves ainda em 2018, com várias trincas e rachaduras que comprometeram a estabilidade e segurança das construções.

Isso forçou a evacuação de muitas zonas.

E os danos patrimoniais e ambientais não devem parar por aí, o que só o tempo deve revelar.

Quais substâncias são extraídas das minas de sal-gema?

Antes de tudo, é importante explicar o que são minas de sal-gema.

Nesses locais, é realizada a extração de cloreto de sódio e outras substâncias, que podem ser usadas em soda cáustica e policloreto de vinila, por exemplo.

Essa exploração, como bem se pôde entender antes, é feita a partir de escavação de poços, com a injeção de água para criar salmoura; então o cloreto pode ser retirado.

A saber, a Braskem, responsável pelas minas de sal-gema em Maceió, encerrou a extração.

Porém, a empresa enfrenta hoje o risco iminente de colapso em uma das minas.

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Imagens: Os devidos créditos  encontram-se no artigo original do Engenharia 360.

Fontes: Carta Capital, UOL.

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