Prevenir acidentes, garantir uma maior segurança nas atividades durante o trabalho, cumprir exigências da legislação são alguns dos motivos que fazem com que seja obrigatória a existência de engenheiros de Segurança no Trabalho nas empresas de profissionais da engenharia, arquitetura ou agronomia com especialização em segurança e higiene do trabalho.

No Brasil, o curso de Engenharia de Segurança no Trabalho é representado por ofertas de especialização “lato sensu”. Por exemplo, o profissional formado em qualquer área da Engenharia pode se especializar em Engenharia de Segurança no Trabalho. A atuação do engenheiro de segurança do trabalho está prevista pela Lei Federal 7.410, de 27 de novembro de 1985, e suas atribuições estão previstas na Portaria 3.275, de 1989.
O profissional e o mercado
O profissional de Engenharia de Segurança no Trabalho é o responsável pelo planejamento, elaboração e fiscalização relacionados à segurança nas atividades de trabalho, incluindo a verificação acerca da estrutura das instalações e da higiene. O profissional com a especialização reconhecida pelo MEC e registro no Ministério do Trabalho é o responsável, por exemplo, pelas auditorias em segurança das empresas.

O mercado, mesmo com a crise, tem boas oportunidades na área, até mesmo pelas diferentes possibilidades de atuação do profissional com esta especialização e devido às altas exigências legislativas e também para a obtenção de certificados de excelência pelas empresas, na busca por processos operacionais mais eficientes, com foco no ambiente de trabalho, nos profissionais e mitigando as chances de perdas, financeiras e patrimoniais, pelas organizações.
A construção civil, o setor de energia, mineração e a indústria são alguns dos exemplos de setores que empregam os engenheiros, que também são os responsáveis pela produção de avaliações de riscos no ambiente de trabalho e orientação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, a CIPA.
O curso
Há também opções de cursos superiores em tecnologia de segurança no trabalho, com duração média de 2 a 3 anos e que proporciona ao formado a possibilidade de atuar como perito técnico e na área de segurança empresarial. Entre os cursos disponibilizados no mercado estão o curso superior de tecnologia em Segurança no Trabalho, o curso de Gestão em Saúde e Segurança no Trabalho, entre outros exemplos.
Já na especialização, em média são previstas 650 horas-aula. A diferença entre os dois cursos é de que o técnico não assume a responsabilidade perante um projeto, ao contrário do engenheiro com especialização, por exemplo.
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E se você está pensando em especializar-se nessa área, é bom conhecer também a matriz curricular, pois além das matérias básicas da Engenharia, como física, matemática e química, há temas mais específicos como higiene do trabalho, ergonomia, biologia, gerenciamento de riscos, toxicologia e projetos de segurança.

Entre as faculdades que oferecem cursos de especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, podemos destacar: Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador; Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói; Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo; Universidade de Vila Velha (UVV), no Espírito Santo; Universidade Federal do Pará (UFPA), em Guamá e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre.
Se você tem experiências na área e sugestões para os profissionais que se interessaram pela especialização aproveite para compartilhar conosco, aqui no Engenharia 360!
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Fontes: Guia do Estudante, UVV.