A era de ouro da aviação comercial se sucedeu entre as décadas de 50 e 70. Viajar de avião nessas épocas era para poucos, para quem realmente tivesse dinheiro para investir. Para se ter uma ideia, os valores das passagens eram 40% mais caros do que as atuais.
Em 1955, por exemplo, um bilhete de ida e volta de Chicago a Phoenix (uma distância de cerca de 2.700 quilômetros) custava US$ 138, que seria equivalente atualmente, levando em conta a inflação, claro, a mais de 2 mil reais.
No entanto, todo o investimento parecia valer à pena, já que as companhias ofereciam um serviço de excelência para os passageiros. Fotos raras de 1953, por exemplo, mostram que os bebês tinham um tratamento bem diferenciado (e atualmente, um tanto esquisito). Eles disponibilizavam uma espécie de berço acoplado no bagageiro superior da aeronave para que as mães colocassem os pequenos viajantes.
“A British Overseas Airways Corporation (antecessora da British Airways) se superou para garantir a satisfação do cliente. Desenvolveu berços para bebês em viagens de longa distância. Se necessário, elas podiam ser instaladas no bagageiro, permitindo que o bebê dormisse com conforto e segurança. No entanto, a criança tinha de ir para o colo de um dos pais para a descolagem e aterrissagem”, afirma uma matéria do portal Bored Panda.
Essa era uma das soluções de engenharia da época, mas cá entre nós, desperta um pouco de aflição ao ver o bebê solto nessa engenhoca, não?
Alguns anos depois, já em 60, os preços continuaram salgados e as viagens mais personalizadas. As empresas aéreas ofereciam uma série de gentilezas e até mimos luxuosos que dificilmente encontramos em viagens atuais, às vezes nem mesmo na primeira classe.
O conforto já começava pelo maior espaço entre as poltronas - algo que incomoda bastante quando nós, mortais, viajamos de classe econômica, diga aí. Havia um espaço mais extenso também para as bagagens de mão.
Na hora que batesse a fome, você poderia desfrutar de um verdadeiro banquete. Nas viagens de longa distância, as empresas ofereciam refeições completas e bebidas como vinho e uísque. Poucos puderam aproveitar o jantar servido em pratos de porcelana e o vinho, em taça de cristal. Chique, né?
E tudo isso com cerca de 15 comissários de bordo trabalhando a favor dos passageiros no caso de aviões de grande porte.
Realmente há algumas diferenças entre viajar de avião há 70 ou 60 anos atrás e agora, né? O que você achou? Conte para a gente suas impressões!
Fontes: Vírgula e LabCriativo
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Clara Ribeiro
Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.