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Conheça o robô brasileiro que pode auxiliar brigadista no combate a incêndios

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por Redação 360
| 04/10/2024 | Atualizado em 07/10/2024 4 min
Imagem reproduzida de Revista Incêndio

Conheça o robô brasileiro que pode auxiliar brigadista no combate a incêndios

por Redação 360 | 04/10/2024 | Atualizado em 07/10/2024
Imagem reproduzida de Revista Incêndio
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Nos últimos anos, por conta do desmatamento e mudanças climáticas, o Brasil tem sofrido com as altas temperaturas, escassez de chuvas e queimadas descontroladas. Isso tem consumido nossas florestas e áreas de plantações, levando a prejuízos imensos para a natureza e economia nacional. De fato, o cenário é crítico, exigindo métodos mais eficazes e seguros para o combate a incêndios, a exemplo do novo robô STW Response, desenvolvido pela Ambipar. Veja mais detalhes no texto a seguir, do Engenharia 360!

A revolução tecnológica no combate aos incêndios

Tradicionalmente, o combate a incêndios é realizado por brigadistas que enfrentam condições extremas e riscos significativos; por isso a urgência de se avançar nos projetos tecnológicos para aumentar a eficiência e segurança das operações. No Brasil, há uma deficiência enorme de recursos humanos. Por exemplo, não há brigadistas suficientes para cobrir o território do país, que é de dimensões continentais. E neste contexto, o STW Response pode responder bem aos desafios, melhorando o trabalho dos bombeiros.

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Esse novo robô desenvolvido pela Ambipar pesa cerca de 1.300 kg. Ele pode ser carregado com água e pó químico, sendo ideal para o enfrentamento de condições adversas. Em tese, de acordo com os seus projetistas, o dispositivo poderia substituir até 10 brigadistas em uma operação.

combate a incêndios
Imagem reprodução Ambipar, Facebook, via R7

As características técnicas do STW Response

  • Autonomia operacional de 10 horas: Ideal para combate a incêndios de longa duração, com menor necessidade de recarga ou manutenção frequente.
  • Capacidade de suportar até 600°C por 15 minutos: Enfrentando incêndios intensos em locais que oferecem risco maior à segurança dos brigadistas.
  • Mecanismo de locomoção sem faíscas: Com esteiras de bronze e alumínio, que não produzem faíscas, garantindo que o robô possa operar em áreas com vazamento de combustível sem o risco de explosões.
  • Resistência a impactos, como quedas de escombros: Ideal para atuar em áreas de desastres naturais ou grandes incêndios urbanos.
  • Conjunto de sete câmeras: Lente estrategicamente posicionadas em diferentes ângulos - incluindo visão térmica e noturna -, transmitindo imagens em tempo real para uma sala de controle.
  • Controle remoto operando até 300 metros: Com monitoramento via Wi-Fi.
  • Sistema de canhões de ataque rápido: Lançamento de até 32 mil litros de água por minuto - valor mais alto do que a capacidade de armazenamento de um caminhão de bombeiros (geralmente de 5 a 15 mil litros) -, ou 90 kg de pó químico seco a uma distância de 20 metros.
combate a incêndios
Imagem Ambipar reproduzida de Exame

Vale destacar que, além da água, o robô também pode utilizar pó químico seco em suas operações, o que aumenta suas informações no combate a diferentes tipos de incêndios, incluindo aqueles causados ​​por produtos químicos e inflamáveis.

Veja Também: O papel da Engenharia de Combate a Incêndios

O impacto ambiental e operacional do STW Response

O STW Response foi apresentado ao público pela primeira vez no durante o Rio Oil & Gas edição 2024. Na ocasião, os representantes da Ambipar destacaram a inovação do robô em relação aos métodos tradicionais usados pelos brigadistas, capaz de extinguir grandes incêndios de forma mais rápida e eficaz. Seria possível, por exemplo, controlar o dispositivo remotamente para resolver emergências industriais, como incêndios em refinarias e fábricas de produtos perigosos.

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Enfim, essa tecnologia pode fazer a diferença para salvar vidas e patrimônios. Não é necessário esperar a equipe de brigada; basta acionar o STW Response imediatamente após um alerta para realizar o combate a incêndios, economizando um tempo precioso. E a melhor parte é que, enquanto o robô realiza operações mais pesadas, os brigadistas podem se concentrar em tarefas mais estratégicas.

combate a incêndios
Imagem reprodução Revista Automação via R7

O futuro da tecnologia de combate a incêndios

Invenções como o STW Response são um exemplo de como a tecnologia pode ser utilizada para enfrentar desafios ambientais e até indo além do combate a incêndios florestais. A Ambitar garante que o seu robô é o único aprovado para atuar em zonas estratégicas, locais que bloqueiam padrões rigorosos de segurança e resistência a explosões. Mas empresas concorrentes já estão explorando tecnologias semelhantes.

A Unidroid, por exemplo, está desenvolvendo robôs capazes de operar em incêndios florestais com eficiência aprimorada. Esses robôs são projetados para usar detalhes mínimos de água e são compatíveis com redes móveis avançadas como o 5G.

Enfim, olhando para os avanços tecnológicos, a perspectiva é bem positiva! Claro, as mudanças climáticas devem aumentar, os casos de queimadas florestais devem se intensificar; mas esperamos que os governantes acreditem na ciência. É crucial investir mais em novas tecnologias, como o STW Response, além de helibaldes, retardentes, etc., para um trabalho de combate a incêndios mais rápido, seguro e eficiente.

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Fontes: CNN, Exame.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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