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Conheça o observatório brasileiro que 'caça' asteroides próximos à Terra

Engenharia 360
por Redação 360
| 27/06/2024 4 min
Imagem de Impacton-OASI reproduzida de EXOSS Citizen Science Project

Conheça o observatório brasileiro que 'caça' asteroides próximos à Terra

por Redação 360 | 27/06/2024
Imagem de Impacton-OASI reproduzida de EXOSS Citizen Science Project
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No coração do sertão pernambucano está localizado o observatório brasileiro OASI, um dos principais centros de pesquisa científica do país, voltado para a identificação e estudo de asteroides próximos à Terra. Um de seus projetos mais importantes é o IMPACTON, que visa mapear pequenos corpos do Sistema Solar. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

observatório brasileiro
Imagem reproduzida de Governo Federal

Conhecendo o observatório brasileiro OASI

OASI é a sigla para Observatório Astronômico do Sertão de Itaparica. O mesmo está instalado no município de Itacuruba, no estado de Pernambuco - uma localização estratégica para a observação de objetos celestes que muitas vezes só são detectados pelos observatórios do Hemisfério Norte. E está atualmente integrado a programas internacionais que buscam asteroides e cometas, uma colaboração que também permite a formação no Brasil de mais pessoas capacitadas na área.

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Vale destacar ainda que o OASI é o lar de um telescópio robótico de última geração de 1,0 metro, que funciona como um sentinela incansável vigiando o céu. Seu objetivo é desvendar os segredos dos pequenos corpos rochosos que orbitam o Sol.

observatório brasileiro
Imagem reproduzida de IMPACTON - OASI

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A importância do projeto IMPACTON

IMPACTON é sigla para Iniciativa de Mapeamento e Pesquisa de Asteroides nas Cercanias da Terra no Observatório Nacional. Este é um projeto de grande valor para a pesquisa de pequenos corpos do Sistema Solar, auxiliando na segurança planetária ao monitorar asteroides que podem representar riscos de colisão com a Terra.

observatório brasileiro
Imagem reproduzida de Observatório Nacional

Através do telescópio robótico, os cientistas do OASI coletam dados sobre forma, índice de cor, tamanho, período de rotação, direção do eixo de rotação e composição de objetos celestes.

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Por que isso é relevante? Imagine um elemento do tamanho de um prédio de 10 andares colidindo com o planeta. O que aconteceria? Bem, as consequências seriam catastróficas! Possivelmente terremotos, tsunamis e extinções em massa.

Agora, se a humanidade tem informações prévias sobre um possível impacto, haveria chances de se poder desenvolver estratégias de defesa planetária, como para desviar ou destruir esses objetos antes de representarem uma ameaça real.

Fases de desenvolvimento do projeto IMPACTON

O desenvolvimento do projeto IMPACTON acontece em três fases:

  • Definição: Num primeiro momento, foram especificados e adquiridos os instrumentos necessários para as pesquisas no OASI, além de escolhida a área de implantação do observatório brasileiro.
  • Implantação: Na fase dois foi realizada a construção da infraestrutura física do observatório (incluindo sistemas de energia e transmissão de dados), além de colocado em prática o plano de gestão e segurança da área, importação e transportes de materiais, mais a instalação dos instrumentos.
  • Operação: Enfim, em 2011, o telescópio foi automatizado, os testes iniciados e dado o pontapé inicial para o desenvolvimento dos programas de observação propostos.
  • Manutenção: Daqui por diante deve-se investir na melhoria contínua da infraestrutura física, visando sua otimização, mais a atualização de instrumentos e softwares, alinhados aos avanços tecnológicos.
observatório brasileiro
Imagem de Observatório Nacional reproduzida de Olhar Digital

A missão de inspirar e educar futuros cientistas

O observatório brasileiro e seu projeto IMPACTON têm alcançado resultados significativos sobre pesquisa de asteroides e cometas próximos à Terra. Inclusive, os resultados têm gerado publicações científicas de relevância, contribuindo para a formação de novos pesquisadores e técnicos na área de ciências planetárias.

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Aliás, o OASI tem sido usado como centro de educação e popularização da ciência, inspirando novas gerações de astrônomos e apaixonados pelo cosmos. Em algumas datas, os interessados podem participar - de graça - de visitas guiadas, assistir palestras e acompanhar outros eventos. Também são oferecidos eventualmente eventos online.

Através de parcerias e colaboração com outras instituições, o OASI deve continuar a gerar conhecimento popularizar a ciência, demonstrando o valor da pesquisa astronômica para a sociedade. Também manter o Brasil participante na comunidade científica internacional.

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Fontes: Olhar Digital, IMPACTON, Ministério da Ciência e Tecnologia.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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