A Antonov-225 Mriya (chamada pela OTAN de Cossack) já não existe mais! Esse foi mais um capítulo triste desta inacreditável, horripilante, aterrorizante e ignorante guerra que está acontecendo agora em nosso mundo. Sim, este evento afetou também o mundo das engenharias - de tantas formas que talvez nunca seja possível dimensionar. Mas a história e o projeto desta aeronave de transporte cargueiro estratégico não devem ser esquecidos. Na verdade, pode ser um símbolo das maravilhas e, ao mesmo tempo, das atrocidades que o ser humano é capaz de fazer!
O primeiro voo teste da Antonov, da Antonov Design Bureau, na então RSS - hoje território independente, Ucrânia -, aconteceu em 1988. Um ano depois, ela foi exposta em um Show Aéreo em Paris. Desde então, foi utilizada para transportar outras aeronaves menores na parte externa e superior da fuselagem, inclusive de exploração espacial da própria Rússia; também comercialmente, levando cargas de grandes proporções. Por exemplo, em 2020, ela desembarcou em Paris, vinda da China, com 150 toneladas de suprimentos médicos para ajudar no combate da covid.
Por décadas, este foi o carro-chefe da aviação ucraniana, uma lenda, um sonho das engenharias! Mas, infelizmente, não resistiu aos ataques russos neste domingo ao Aeroporto Hostomel, localizado perto de Kiev - assim confirmou a empresa de armas estatal ucraniana Ukroboronprom. A saber, a fabricante diz que a restauração custaria mais de US$ 3 bilhões e levaria muito tempo; ou seja, se perdeu.
Fontes: G1, Mundo Engenharia.
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Eduardo Mikail
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