Os pesquisadores publicaram um relatório descrevendo o “Optometrist Algorithm”, uma ferramenta de aprendizado de máquina que auxilia na escolha de parâmetros para um experimento de fusão nuclear. O algoritmo pede aos pesquisadores para selecionar entre pares de resultados, permitindo-lhes diminuir um complexo conjunto de parâmetros no final do processo.
Crédito: Geek Wire
"Para aumentar a velocidade do aprendizado e otimização de plasma, o algoritmo oferece um par de opções a um ser humano e pergunta qual é preferível. Dada a escolha, o algoritmo passa a oferecer uma outra escolha", escreveram os pesquisadores.
Usando a ferramenta, eles foram capazes de segurar plasma nuclear mais quente por períodos mais longos, uma das chaves para decifrar o código complexo de fusão nuclear.
Michel Binderbauer, presidente da Tri Alpha Energia, descreveu a pesquisa como sendo uma grande promessa para todos nós. “A criatividade e engenhosidade da mente humana é o que impulsiona o progresso. Quando combinado com o trabalho incansável, pode haver grandes progressos", disse.
+Como funciona
A tecnologia de fusão nuclear colide núcleos atômicos para liberar energia. Ela pode gerar muito mais energia do que a fissão nuclear (o processo de dividir átomos), usada em reatores nucleares atualmente.
Reatores de fusão nuclear tornam hidrogênio em plasma sob intenso calor e pressão, moldada por bobinas magnéticas. Sob alta temperatura, as partículas de plasma podem fundir-se, produzindo energia por meio da fusão.
A Tri Alpha Energia utiliza um design de fusão nuclear que dispara feixes de plasma em um recipiente que é mantido girando por um campo magnético. O projeto inclusive compartilha algumas propriedades com os famosos aceleradores de partículas.
Fonte: Green Tech Media
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Bernardo Lopes Frizero
Redator de conteúdo voluntário do Engenharia 360. Contribuiu para o site com a elaboração de textos diversos com temas relacionados ao mundo das engenharias.