Engenharia 360

O MIT desenvolve display inFORM, que permite interação tátil com conteúdo 3D

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por Redação 360
| 21/12/2023 | Atualizado em 09/01/2024 4 min
Imagem reproduzida de DesignBoom

O MIT desenvolve display inFORM, que permite interação tátil com conteúdo 3D

por Redação 360 | 21/12/2023 | Atualizado em 09/01/2024
Imagem reproduzida de DesignBoom
Engenharia 360

O inFORM é um sistema de exibição de formato dinâmico. Ele foi desenvolvido por uma equipe de cinco engenheiros do Tangible Media Group do MIT. E possibilitaria a interação tangível com conteúdo 3D. Explicando melhor, com a nova tecnologia, seria possível as pessoas moverem pixels físicos na superfície de uma mesa, por exemplo, explorando informações digitais de maneira inovadora. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

inFORM - Dynamic Shape Display
Imagem reproduzida de DesignBoom
inFORM - Dynamic Shape Display
Imagem reproduzida de DesignBoom

Como funciona a nova tecnologia

Antes de tudo, precisamos destacar que a tecnolgia inFORM permite os usuários não apenas explorarem um modelo de renderização, mas criarem um conteúdo tridimensional fisicamente palpável. Isso seria possível através da manipulação de pinos, atuadores e ligações. Aliás, os atuadores, nesse caso, são responsáveis pelo movimento de sobe e desce dos pinos, alterando sua altura e forma. Ademais, é usado junto um projetor - estrategicamente posicionado acima da superfície - para contextualizar os pinos, que ganham cores e uma profundidade realçada.

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inFORM - Dynamic Shape Display
Imagem reproduzida de This is Colossal
inFORM - Dynamic Shape Display
Imagem reproduzida de This is Colossal
inFORM - Dynamic Shape Display
Imagem reproduzida de DesignBoom
inFORM - Dynamic Shape Display
Imagem reproduzida de DesignBoom

Potenciais Aplicações do inFORM na Engenharia

O objetivo da equipe do MIT era criar uma solução para que as pessoas pudessem interagir com as informações digitais dos projetos de engenharia de maneira tangível, simplesmente movendo objetos na superfície de uma mesa.

De acordo com especialistas, a tecnologia inFORM pode revolucionar o futuro da interatividade física, mudando a forma como lidamos com os conteúdos 3D produzidos em engenharia. Será possível até mesmo mover os objetos desses modelos, com exibições de informações visíveis de forma impressionante em smartphones.

Na prática, isso poderá facilitar, por exemplo, o trabalho dos planejadores urbanos, arquitetos, designers e engenheiros, aprimorando, em tempo real, protótipos de projetos e compreendendo melhor suas dimensões. Outra hipótese é o controle de dispositivos físicos, como robôs e drones, manipulando os pixels físicos na superfície da mesa para comandar ações específicas, o que seria bastante válido na construção civil.

inFORM - Dynamic Shape Display
Imagem reproduzida de DesignBoom

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Conectando-se com o inFORM

Quando combinado com o sensor Kinect, o inFORM se torna ainda mais fascinante. Este sensor mapeia com precisão objetos 3D, permitindo que os usuários manipulem os pinos da mesa com gestos das mãos, até mesmo em situações de videoconferência.

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O Futuro da Interatividade Física em Engenharia

De acordo com a equipe do MIT, o inFORM é só o começo do desenvolvimento de tecnologias rumo ao que a própria instituição chama de "Átomos Radicais".

Enquanto as interfaces de usuário táteis (TUI) emergem, o objetivo final é permitir que toda informação digital tenha uma manifestação física. Esta evolução promete um mundo onde a interação transcende as telas, mergulhando na física real do cotidiano. Imagine um mundo onde a resolução do inFORM duplica ou quadruplica, tornando o conteúdo 3D extraordinariamente realista.

inFORM - Dynamic Shape Display
Imagem reproduzida de DesignBoom

Atualmente, existem desafios a serem superados para que o inFORM seja adotado em larga escala, em aplicações comerciais. Inclusive, a resolução atual, limitada a 30 × 30, restringe a quantidade de pixels móveis a 900, o que limita a complexidade dos conteúdos 3D renderizados. Ademais, tem a questão do custo, já que a tecnologia é complexa. Por isso, espera-se um avanço nas pesquisas, sobretudo para que os custos diminuam.

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Fontes: DesignBoom.

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