Engenharia 360

Escola de Engenharia da USP cria exoesqueleto robótico para reabilitação de pacientes de AVC

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por Redação 360
| 15/12/2020 2 min
Imagem: Henrique Fontes | Via USP.

Escola de Engenharia da USP cria exoesqueleto robótico para reabilitação de pacientes de AVC

por Redação 360 | 15/12/2020
Imagem: Henrique Fontes | Via USP.

O exoesqueleto identifica com precisão em qual parte do membro inferior há mais dificuldade e auxilia o paciente a realizar o movimento.

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O exoesqueleto identifica com precisão em qual parte do membro inferior há mais dificuldade e auxilia o paciente a realizar o movimento.

Pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP desenvolveram um exoesqueleto robótico que visa ajudar profissionais da área da saúde no tratamento de pacientes em recuperação de acidente vascular cerebral (AVC). O equipamento, chamado Exoesqueleto Modular de Membros Inferiores, já tem patente registrada.

A ideia é que, baseado na força realizada durante um exercício realizado pelo paciente, o exoesqueleto identifica em qual parte do membro inferior há mais dificuldade. Essa identificação é feita de forma precisa e o próprio equipamento ajuda o paciente a realizar o movimento.

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exoesqueleto robótico da USP em perna de paciente
Imagem: Henrique Fontes | Via USP.

Adriano Almeida Gonçalves Siqueira, coordenador do trabalho e professor do Departamento de Engenharia Mecânica (SEM) da EESC, afirmou ao site da USP que “Um dos diferenciais do nosso exoesqueleto em relação aos disponíveis no mercado é que ele pode ser configurado para tratar uma ou mais articulações da perna do paciente ao mesmo tempo, como o tornozelo, joelho e quadril. Com essa possibilidade, nós conseguimos proporcionar ao usuário uma recuperação muito mais rápida e eficiente.”

Ainda, o Exoesqueleto Modular de Membros Inferiores pode ser controlado por algoritmos que medem a força que o usuário executa nas pernas, definindo como deve ser a ação do equipamento e auxiliando em tarefas como sentar, levantar, subir e descer escadas, etc. Com cerca de 11 kg, ele é fixado no tronco do paciente por meio de um cinto pélvico. Há sensores de força e motores que impulsionam o movimento.

O doutorando Felix Maurício Escalante Ortega, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da EESC, afirmou ao site da USP que “Uma das possíveis sequelas de quem sofre AVC é ficar com o pé caído, situação em que a pessoa o arrasta no chão quando tenta andar. Com os nossos algoritmos atuando em conjunto com o exoesqueleto, nós conseguimos identificar a gravidade dessa deficiência e ajudar o indivíduo a melhorar sua passada por meio de estímulos que são gerados nas juntas do equipamento”.

Confira a seguir um vídeo do equipamento sendo ajustado e também em funcionamento:

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Fonte: Jornal da USP

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