A Engenharia Econômica é um campo muito importante da Engenharia de Produção e utiliza técnicas da engenharia para lidar com processos econômico-financeiros. Se você deseja se tornar um profissional de destaque nessa área, é importante se aprofundar no curso e entender o que o mercado de trabalho espera do engenheiro econômico.
Veja Também: Por que a Engenharia Econômica é importante para o Engenheiro de Produção
O que é Engenharia Econômica?
Responsável pela análise de custos, riscos e investimentos, a Engenharia Econômica, de forma geral, também possibilita a formulação e avaliação de resultados econômicos a fim de auxiliar no crescimento das organizações. Para isso, são utilizadas diversas técnicas matemáticas em conjunto com as de engenharia. Desse modo, os interessados na área devem buscar entender sobre mercado financeiro, índices, taxas e métodos de avaliação de investimentos.
Além de ser uma especialização ligada à Engenharia de Produção, essa área tem uma grande importância devido ao seu potencial na elaboração de estratégias para otimizar, maximizar ou reduzir os custos de uma empresa, sendo também uma competência essencial na tomada de decisões e resolução de problemas organizacionais. Além disso, a Engenharia Econômica oferece ferramentas capazes de tomar decisões certas acerca da economia, por conta da visão sistêmica do profissional especializado nesse campo sob os aspectos econômicos de soluções para problemas ligados à Engenharia.
Resumo dos benefícios para Empresas:
- Otimização de custos
- Maximização da eficiência operacional
- Tomada de decisões financeiras assertivas
O que se estuda no curso de Engenharia Econômica?
- Introdução e conceitos básicos
- Análise e gestão de riscos
- Análise de custos
- Finanças corporativas
- Matemática financeira
- Análise macroeconômica com foco em negócios
- Análise de demonstrativos contábeis
Durante o curso, os alunos desenvolvem habilidades essenciais como a capacidade de analisar demonstrativos contábeis, avaliar investimentos e compreender a macroeconomia dos negócios. Exemplos práticos mostram como esses conhecimentos são aplicados no mercado de trabalho, diferenciando a Engenharia Econômica de outras áreas de engenharia.
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Subdivisões da Engenharia Econômica
Como mencionado, a Engenharia Econômica se resume na avaliação quantitativa das alternativas da Engenharia no que se refere à rentabilidade e custo econômico. Essa carreira se relaciona com quatro diferentes áreas de gestão:
Gestão econômica
Associada com noções da gestão de economia e custos, juntamente a conhecimentos tecnológicos dos processos produtivos, tem como objetivo melhorar a eficiência operacional e aperfeiçoar a produtividade da empresa.
Gestão de investimentos
Essa atividade está conectada com as análises de custos e riscos. O gestor deve optar por investimentos mais adequados para a organização, buscando a rentabilidade e recuperação do valor investido.
Gestão de custos
Envolvida em todas as fases dos processos produtivos, essa área é responsável pela maximização destes, com o intuito de efetuar o produto dentro dos limites de custos e colocá-lo em uma posição competitiva no mercado.
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Gestão de riscos
É o processo em que ocorre o planejamento, a organização e o controle dos recursos humanos e materiais da empresa, para minimizar as consequências provocadas pelos riscos sobre essa organização.
Mercado de trabalho atual da Engenharia Econômica
O mercado de trabalho para engenheiros econômicos está em crescimento, com oportunidades em empresas de todos os portes. Em tempos de crise, a necessidade por profissionais especializados aumenta, evidenciando a importância desta carreira.
Empresas que Contratam:
- Grandes corporações
- Pequenas e médias empresas
- Setor público
Perspectivas de Carreira
Os engenheiros econômicos encontram oportunidades em diversos setores, como finanças, consultoria e gestão de investimentos. A demanda por esses profissionais é alta, especialmente em funções estratégicas que envolvem análise financeira e otimização de recursos.
Competências do engenheiro de economia
As principais habilidades e competências exigidas dos engenheiros econômicos incluem:
- Análise financeira
- Gestão de riscos e custos
- Tomada de decisões econômicas
- Soft skills como criatividade, trabalho em equipe, flexibilidade e empreendedorismo
Essas competências são desenvolvidas durante o curso e na prática profissional, sendo essenciais para o sucesso na carreira.
Onde atuar como profissional de Engenharia Econômica
Os engenheiros econômicos podem atuar em:
- Consultoria para Empresas: Assessoria em estratégias financeiras e otimização de custos.
- Setor Público: Planejamento e execução de projetos econômicos.
- Mercado Financeiro: Análise e gestão de investimentos, compra e venda de ações.
- Mercado de Commodities: Negociação de commodities e seguros.
Atividades e Responsabilidades:
- Elaboração de estratégias financeiras
- Análise de viabilidade de projetos
- Gestão de investimentos e riscos
Salário do profissional de Engenharia Econômica
Em 2024, de acordo com os sites Veduca e Unit, o salário médio de um engenheiro económico no Brasil pode variar entre R$ 3.000 e R$ 7.000, dependendo da experiência e da posição. Por exemplo, um engenheiro de produção com mais de 10 anos de experiência pode ganhar mais de R$ 50.000,00.
Fatores que Influenciam o Salário:
- Nível de experiência
- Região
- Tamanho e setor da empresa
Como se destacar no setor de Engenharia Econômica
- Continuar estudando e se capacitando;
- Acompanhar o potencial de investimentos no mercado;
- Estar sempre aberto a novas oportunidades;
- Trabalhar para ser um profissional versátil;
- Trabalhar para desenvolver suas habilidades técnicas, além das técnicas, como criatividade, trabalho em equipe, flexibilidade e empreendedorismo;
- E, quando possível, colaborar com organizações diversas ou como dono de sua própria empresa.
As noções de custos envolvidos e payback permitem que o engenheiro econômico conquiste seu espaço nas organizações. E, para se sobressair, esse profissional deve saber avaliar o retorno de investimentos e taxas de depreciação de produtos e equipamentos e empregar métodos comparativos de projetos.
Com o aumento das preocupações e responsabilidades voltadas para todas os ramos da Engenharia, o mercado espera que os engenheiros desenvolvam novas soluções tecnológicas e realizem análises financeiras dos projetos de investimentos. Nessa conjuntura, o engenheiro econômico encontra uma oportunidade de se destacar, já que todas as empresas, sejam elas privadas ou não, requerem profissionais com essas habilidades.
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Fontes: ESEG, FIA, Mundo Graduado; Eng. de Produção UFERSA.
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Samira Gomes
Engenheira de Produção formada pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF); certificada como Yellow Belt em Lean Seis Sigma.