No começo deste ano, o Engenharia 360 ajudou na divulgação da edição da Shell Eco-marathon 2022. Na oportunidade, compartilhamos com o público o desejo da indústria automotiva de transformar sua produção, conduta e ações para que o mundo se torne um lugar melhor para vivermos. E não podemos nos esquecer de citar a equipe vencedora de 2021, formada por um grupo de estudantes do Brasil - a Equipe Eco IME Racing, do Rio de Janeiro -, que ajudou a apresentar soluções de mobilidade sustentáveis.
Movimentos gigantescos assim, entre empresas e universidades, visam definir um futuro diferente para todos! De fato, não podemos continuar realizando as coisas do mesmo jeito. E sabe por quê? Porque os recursos do nosso planeta são finitos! A vida é finita! E se queremos que ela dure mais tempo, se desejamos que nossa raça se perpetue, se temos ainda algum respeito pelo meio ambiente ao nosso redor, precisamos mudar tudo! Por exemplo, poupando combustível, além de apostar em energias renováveis, materiais ecológicos e sistemas mais eficientes.
Mudanças previstas pela Indústria Automotiva
Econômica
Olha que interessante, recentemente, rodou na mídia a notícia de que estimam que os postos com carregadores para veículos elétricos estão muito perto de serem MAIS LUCRATIVOS do que os tradicionais postos com bombas de combustível de gasolina e diesel. Mas, será? Bem, isso é o que disse a British Petroleum. Inclusive, a empresa garante que essa transição será percebida até 2025, pois a demanda está aumentando e, em resposta, mais investimentos em infraestrutura estão sendo feitos.
Por falar nisso, a Shell está, neste momento, investindo pesado na sua rede de carregamento. A meta é atingir a marca de 500.000 pontos de recarga globalmente até 2025. No Brasil, a Shell pretende implementar uma rede de eletropostos de recarga rápida Shell Recharge, para atender aos veículos elétricos ID.3 e ID.4 da Volkswagen, que já apresentamos também aqui, no 360. De início, serão implantadas redes no estado de São Paulo - postos na capital e principais rodovias de acesso.
De design
Mais uma boa novidade que saiu nas mídias nesta semana é a construção de uma nova fábrica de baterias para veículos elétricos da Britishvolt no Reino Unido, com produção prevista a partir de 2024. A meta da empresa é fabricar 300 mil baterias por ano até 2028. E há duas razões para isso. A primeira delas é o interesse de marcas esportivas em serem futuros clientes, como a Lotus. Segundo, por que o país teria assinado uma proibição de produção de veículos a combustão a partir de 2030.
Claro que a Britishvolt não está enganada em pensar assim! Olha só, a Jaguar Land Rover, que pertence à empresa indiana Tata Motors, deve ser totalmente elétrica a partir de 2025, alterando a sua linha e apresentando modelos elétricos até 2030. E também tem a Ford, que já revelou o desenvolvimento de duas plataformas de veículos elétricos - pensando em arquiteturas para componentes de chassis compartilhados, motores elétricos e baterias; e também tem planos para investir bilhões até 2025 na eletrificação de seus veículos - sendo previstas apresentações de menos três picapes elétricas, vans e SUVs maiores, incluindo a segunda geração da Ford F-150 Lightning e Mustang Mach-E em meados da década. E por que tudo isso? Para alcançar a neutralidade de carbono até 2030 ou 2050!
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Ambiental
Vamos falar agora de outras ações realizadas pela montadora Toyota. A cada cinco anos, ela divulga um novo plano visando mudar as suas políticas para amenizar o impacto contra o meio ambiente, assumindo compromissos e dizendo como pretende superar desafios. Desde 2021, o objetivo é reduzir o consumo de água e as emissões de gases poluentes, como CO2. E como a marca pretende fazer isso? Bem, por exemplo, aumentando as vendas de modelos eletrificados no Brasil, chegando a 166 mil automóveis híbridos comercializados até 2025. A Toyota também deseja diminuir o consumo de água em 35% em cada automóvel produzido. Por fim, ter até 2025 um projeto completo para desmontagem e reciclagem de veículos.
Então, o que você acha destas ideias? Será mesmo que as empresas fabricantes de veículos, baterias, combustíveis e eletricidade estão prontas para tantas mudanças - que precisam ser feitas quanto antes? Escreva nos comentários a sua opinião!
Fontes: Auto Entusiastas, UOL, Garagem 360, Automotive Business, Tribuna do Norte, Valor - Globo, Money Times, Yahoo, CNN Brasil, Yahoo 2, UOL 2.
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Eduardo Mikail
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