Aqui estamos nós, do Engenharia 360, mais uma vez falando sobre Elon Musk. E não é para menos! O empresário continua apresentando ideias revolucionárias para transformar o mundo, especialmente ao levar Internet para regiões remotas e com pouca infraestrutura. Desde o lançamento da Starlink, ele tem liderado diversas iniciativas de conectividade global. E não há dúvidas de que pelo menos uma dessas iniciativas deve impactar as operadoras tradicionais que conhecemos no Brasil, como Claro, Oi e TIM.
Sabe qual a última? Musk tem idealizado um momento em que não haveria mais “zonas de sombra” de sinal de celular. Pense como seria estar em qualquer lugar do Brasil, mesmo no meio da floresta Amazônica, e acessar uma Internet de alta velocidade. Já conhecemos as antenas portáteis para aventureiros. Mas não se trata disso! O empresário está propondo agora acabar de vez com a dependência de torres, antenas e qualquer infraestrutura terrestre.
Então, como exatamente esse esquema tecnológico funcionaria? Quais seriam os impactos e desafios para o Brasil e o mundo? Vamos explorar os detalhes dessa revolução no setor de telecomunicação no artigo a seguir, do Engenharia 360!
Por que a Starlink é tão revolucionária?
Antes de tudo, vamos esclarecer o que é Starlink. Pois bem, trata-se de um projeto da SpaceX que visa democratizar (pelo menos na teoria) o acesso à Internet de alta velocidade no mundo - algo entre 100 e 200 Mbps, com latências de 20 ms. Atualmente, isso funciona como uma constelação de satélites em órbita baixa. Aliás, são mais de 7.500 satélites já lançados e Musk ainda planeja expandir a rede com mais 40 mil nos próximos anos. Esse seria um salto gigantesco para a conectividade global!
Qual a nova proposta de Elon Musk?
O objetivo central do projeto Starlink é que as pessoas possam conectar celulares e até outros dispositivos comuns (como assistentes virtuais) diretamente a satélites. Tal abordagem elimina, portanto, a necessidade de torres e antenas terrestres ou mesmo outro tipo de equipamento especializado (sistemas intermediários). Isso é algo totalmente diferente de sistemas anteriores, como o Iridium dos anos 1990, ou o que nos é disponibilizado pelas operadoras tradicionais. O custo operacional é menor e as limitações técnicas também!
A promessa é de que agora, em 2025, após o lançamento da campanha "Direct to Cell", os clientes Starlink já tenham acesso à funcionalidade inicial, para envio de mensagens de texto (SMS). Em seguida, serão incluídas as ligações de voz, dados e suporte a dispositivos IoT, como casas inteligentes.
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Starlink x operadoras tradicionais
Será que Claro, TIM, Oi e outras operadoras tradicionais no Brasil têm motivos para se preocupar? Talvez! Não podemos negar que seu modelo de funcionamento pode estar com os dias contados. Porém, por hora, a transição para tecnologias baseadas em satélite apresenta desafios regulatórios e técnicos. Explicando melhor, para operar no país, a Starlink precisará enfrentar burocracias complexas e garantir que suas soluções atendam às exigências locais. Esse é um processo de pode levar anos ou décadas.
Vamos fazer algumas reflexões aqui? Para começar, será que estamos economicamente preparados para assumir, como clientes, o repasse dos custos de manutenção de milhares de satélites? E saiba que a Starlink não está sozinha na parada não! Empresas como Amazon e OneWeb também estão desenvolvendo soluções semelhantes, aumentando a competitividade no mercado.
Qual o impacto da inclusão digital em áreas remotas?
Como tudo na vida, essa ideia do de Elon Musk tem um lado bom e um lado ruim. Uma tecnologia tão poderosa quanto essa da Starlink caindo em mãos erradas pode trazer problemas. Imagina o que uma facilidade de conectividade e comunicação dessas representa no mundo do tráfico de drogas e da exploração ilegal das florestas.
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O projeto Starlink pode ajudar agricultores em suas operações, pequenos comerciantes em suas administrações e estudantes no ensino EaD; ainda facilitar a telemedicina em comunidades sem acesso a hospitais; beneficiar equipes de engenheiros trabalhando pela construção de zonas de guerra; mas também estimular atividades de malfeitores em áreas remotas.
Quais as perspectivas para o futuro da telecomunicação?
No Brasil, onde muitas áreas ainda carecem de conectividade adequada, a Starlink pode ser um divisor de águas. Vamos ser positivos e pensar que isso será para melhor, certo?!
Caso o projeto seja bem-sucedido, poderá marcar o início de uma nova era nas telecomunicações, estabelecendo elevados padrões de qualidade e acessibilidade. Isso permitirá superar barreiras geográficas, conectando bilhões de pessoas em todo o mundo a oportunidades de inovação. Novas vagas de emprego serão geradas, as operações em engenharia ganharão maior estabilidade e eficiência, e comunidades inteiras serão transformadas, prosperando por meio da inclusão digital e do desenvolvimento sustentável.
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Fontes: Click Petróleo e Gás, IGN Brasil.
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Eduardo Mikail
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