Já conversamos algumas vezes sobre a área de Segurança do Trabalho, mas não custa relembrar da sua importância na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. Ou seja, é uma profissão utilizada estrategicamente em quase todas as organizações de mercado para aumentar a produtividade e garantir a saúde de seus trabalhadores.
Mas mesmo tendo a clareza disso, muitos jovens ficam em dúvida se vale a pena apostar na carreira ou mesmo qual a melhor forma de instrução. Afinal, existe a opção no Brasil de estudar Segurança do Trabalho nível técnico, tecnólogo e bacharelado - fora as especializações de pós-graduação. Confira a diferença no texto a seguir!
A atuação do profissional de Segurança do Trabalho no mercado
Ao analisar o cenário atual da economia brasileira, percebemos que cada vez mais se multiplicam as possibilidades de vagas de emprego na área de Segurança do Trabalho - e isso dentro de empresas e indústrias de diversos portes e em todas as regiões do país. Mas o que esses profissionais podem fazer mesmo, na prática?
Bem, principalmente chegar se todas as operações executadas - em chão de fábrica, laboratórios, hospitais, portos, comércios e canteiros de obras - estão dentro das normas e leis brasileiras de segurança, expondo ninguém a fatores de risco, evitando acidentes e problemas de saúde. Fora isso, o profissional pode sempre implementar novos modelos de segurança ou propor novas políticas de trabalho, coordenar equipes, desenvolver pesquisas, além de acompanhar vistorias, perícias, e auditorias.
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O que se aprende estudando Segurança do Trabalho
Estudar Segurança do Trabalho pode levar de dois a cinco anos de formação. Aliás, há poucas opções de cursos no Brasil na área; contudo, a grade curricular - que se baseia nas definições do Ministério da Educação (MEC) - de quase todos é igual, apresentando primeiro os conteúdos básicos mostrando os fundamentos da profissão e depois as técnicas mais aprofundadas e específicas.
São temas abordados nas disciplinas: Química, Física e Matemática; Administração; Direito; Ergonomia; Ciências Tecnológicas; Ciências Humanas e Sociais; Ciências do Ambiente; Gestão de Riscos; Doenças e Prevenções; Psicologia; Toxicologia; Segurança Ocupacional; e Meio Ambiente.
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Os tipos de cursos de Segurança do Trabalho
1. Técnico
O curso técnico em Segurança do Trabalho é oferecido em diversas escolas públicas, particulares e também em faculdades - na modalidade presencial ou à distância. Ele dura um ano e meio e é considerada a "estrada mais rápida para o mercado", pois a formação tem alta empregabilidade e perspectiva de bons salários. Contudo, quem é técnico vai enfrentar algumas limitações da prática profissional.
2. Tecnólogo
Esse nível de curso já dura em média três anos para ser completo - também sendo possível assistir na modalidade à distância. Só que também, como retorno, abre ainda mais portas no mercado, pois dá aos alunos mais qualificação. Hoje, há 60 instituições no país que oferecem vagas na área!
3. Bacharelado
O estudante que se forma no curso tecnólogo em Segurança do Trabalho pode, mais tarde, fazer especializações para se qualificar ainda mais. Outra opção é fazer o bacharelado, que vai mais além em disciplinas como gestão, legislação e prevenção de riscos; exige mais horas de estágio e igualmente TCC.
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Fontes: Guia da Carreira, Quero Bolsa.
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Eduardo Mikail
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