Engenharia 360

Casa flutuante pode ser construída em 48 horas usando impressão 3D

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por Kamila Jessie
| 27/06/2020 2 min

Casa flutuante pode ser construída em 48 horas usando impressão 3D

por Kamila Jessie | 27/06/2020

Profissionais da República Tcheca lançam um projeto de casa flutuante completamente impressa em 3D.

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Profissionais da República Tcheca lançam um projeto de casa flutuante completamente impressa em 3D.

Com o nome de Prvok, esta logo se tornará a primeira casa impressa em 3D na República Tcheca, que além desse diferencial, tem o fato de ser flutuante, embora também possa ser construída em terra. Ao contrário de outras residências impressas em 3D que levam dias para serem concluídas, essa estrutura pode ficar pronta em apenas 48 horas, economizando até 50% dos custos estruturais tradicionais de construção e ainda tem um quê de sustentável.

A casa flutuante foi criada pelo designer Michal Trpak junto ao grupo Erste. Michal tem aspirações ousadas, dizendo que pretendem mudar a indústria da construção para sempre, tornando as casas e construções personalizadas mais acessíveis, envolvendo também menos desperdício do que os métodos construtivos convencionais.

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Mão (robótica) na massa

A maior parte do processo de construção da Prvok (não nos peça para pronunciar) é realizada pelo Scoolpt, um braço robótico usado na fabricação de automóveis. Este braço imprime aproximadamente 15 cm por segundo, totalizando um total de 48 horas para construir a casa de 43 metros quadrados, que, vamos convir, não é nenhuma residência colossal, mas pode ser compatível com demandas de apartamentos mais funcionais. Mesmo sendo tudo pequeno, a casa terá três cômodos: um quarto, sala com cozinha e banheiro. Com o viés de sustentabilidade presente, a casa está equipada com tecnologia verde.

Braço robótico para impressão 3D da casa flutuante. Imagem: prvokodburinky via BI.
Braço robótico para impressão 3D da casa flutuante. Imagem: prvokodburinky via BI.

Quanto a materiais de construção, o braço Scoolpt utiliza um novo tipo de concreto para impressão com fibras que formam formas orgânicas mais facilmente. A casa, afinal, não tem um formato muito regular. Outro diferencial desse material é que sua utilização também elimina pelo menos 20% das emissões de dióxido de carbono da construção tradicional, responsável por quase metade do total de emissões na República Tcheca. De acordo com os projetistas, a casa Prvok poderá ser derrubada e reconstruída com o mesmo material.

O vídeo a seguir, com legendas em inglês, conta um pouco sobre essa casa nada convencional.

Fonte: Business Insider.

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A gente quer saber o que o pessoal da engenharia civil (e outras relacionadas) acha disso! E você? Moraria em uma casa assim?

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Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

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