O ano de 2023 fecha com uma triste perspectiva para os viajantes pelo mundo: o valor do combustível de aviação (ou para avião) está altíssimo e, consequentemente, o custo das passagens aéreas. Isso só vem impulsionando a Engenharia na investigação por soluções mais sustentáveis para o setor.
Nesse meio tempo, a Virgin Atlantic, uma das maiores companhias aéreas do Reino Unido, anunciou recentemente um feito importante, um voo comercial de longa distância fazendo uso de combustíveis sustentáveis. Continue lendo este texto do Engenharia 360 para saber mais!
Qual foi a rota do voo inaugural da Virgin Atlantic?
Esse voo inaugural da Virgin Atlantic partiu de Londres com destino a Nova York. Participaram do plano empresas como Rolls-Royce e BP. E estavam a bordo Richard Branson, Shai Weiss e Mark Harper.
O objetivo principal era demonstrar a viabilidade do uso de combustíveis sustentáveis na aviação, como óleo de cozinha usado e gorduras animais. Isso poderia reduzir as emissões de CO2 em até 70%. Sendo assim, pode-se dizer que esse seria um marco significativo para a aviação, que busca neste momento pela descarbonização - embora haja muitos desafios previstos para esse processo de transformação, sobretudo quanto à previsão de suficiência.
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Como esse voo foi visto pela indústria da aviação?
A saber, as viagens aéreas representam aproximadamente 5% das emissões globais de gases de efeito estufa. Já a proporção atual de combustíveis sustentáveis na aviação representa menos de 0,1% do volume global de combustíveis de aviação. E existe uma busca da indústria de alcançar emissões líquidas zero até 2025. O outro único modo de redução genuína das emissões de CO2 seria reduzir a frequência de voos.
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De forma bastante controversa, alguns especialistas de mercado afirmam que o uso de novos combustíveis sustentáveis na aviação poderia, na verdade, aumentar os preços das passagens aéreas. Isso se justificaria por conta da escassez e ao custo mais elevado desses combustíveis - mas lembrando que existe a questão de 'oferta e procura', que pode mudar o cenário. Outros até questionam a verdadeira sustentabilidade dessas alternativas.
E você, o que pensa sobre o caso? Escreva para nós na aba de comentários!
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Fontes: O Globo.
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Eduardo Mikail
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