Layout, ou arranjo físico, é a forma como uma operação produtiva é organizada de forma a maximizar processos para que eles sejam efetivos e eficazes, contribuindo para o atingimento das metas de uma organização.
Trata-se de uma organização estratégica dos processos maximiza a eficiência e contribui para o alcance das metas da empresa. Neste artigo do Engenharia 360, exploraremos as diferenças entre os arranjos físicos por processo e por produto, destacando seus benefícios e desvantagens. Confira!
Benefícios de um bom layout
As empresas devem pensar bem em como suas fábricas estão projetadas em relação ao layout, pois uma configuração estratégica pode ser crucial para maximizar a produtividade e reduzir os custos de operação. Dentre os benefícios potenciais de um bom layout, temos o seguinte:
- Redução de desperdícios
- Aumento na produção
- Diminuição de tempo e recursos
- Maior produtividade
- Melhoria na qualidade do produto
- Redução de custos operacionais
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Tipos de arranjo físico
Segundo Peinado e Graeml (2007), existem cinco formas de se organizar um arranjo físico produtivo: por produto, por processo, celular, por posição fixa ou misto. Hoje faremos uma breve comparação entre os arranjos por processo e por produto.
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Por produto
No arranjo físico por produto, também conhecido como arranjo por linha, as estações de trabalho são agrupadas conforme o produto a ser produzido, ou seja, as estações estão dispostas em sequência de montagem pré-definida.
Este layout pode ser bem utilizado por empresas com um volume de produção não muito alto; ele permite o controle de produtividade e balanceamento das linhas relativamente mais fáceis, porém não é flexível e está mais suscetível a gargalos.
Por processo
O arranjo físico por processo agrupa as estações de trabalho adotando como critério as atividades que estão sendo executadas, independente de qual produto está sendo processado.
Esta configuração aumenta as economias de escala, permitindo que os processos funcionem mais eficientemente pela partilha de recursos. Isso faz com que este layout seja apropriado para empresas que possuem altos volumes de produtos por dia. Em contrapartida, o arranjo por processo pode ser difícil de balancear e o fluxo dentro da fábrica pode ser muito longo.
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Enfim, ao entender as diferenças entre os arranjos por processo e por produto, as empresas podem tomar decisões estratégicas que otimizam seus processos, aumentam a produtividade e reduzem custos.
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Jéssica Dias
Engenheira industrial; formada pela Universidade Estadual do Norte Fluminense; com passagem pelo Instituto de Tecnologia de Rochester; tem experiência em cadeia de suprimentos (supply chain), e já atuou nas funções de Logística, Planejamento e Programação de Materiais.