Todo engenheiro(a) tem uma mania, isso é um fato. Seja aquele velho hábito adquirido na faculdade ou desenvolvido ao longo da vida de engenheiro(a), ele sempre está lá e nem sempre você percebe sua presença. Neste post, nós separamos as manias típicas de engenheiros(as) mais comuns. É bem provável que você se identifique com alguma delas.
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1| Sempre ter alguma ferramenta na mochila (ou algo que pode ser usado como uma ferramenta)
Alguma vez, você precisou improvisar para consertar algo. Talvez seja por isso que você nunca mais tirou aquele pequeno kit de chave de fenda da mochila.
Nem que seja uma trena no chaveiro, quase todo engenheiro ou estudante de engenharia carrega alguma ferramenta. Quando não tem nenhuma, isso não é problema. Do cortador de unha ao clips de papel, tudo pode fazer parte da gambiarra.
2| Achar que café é água
O líquido vital para engenheiros e estudantes de engenharia parece ser o café. Qualquer pausa ou bocejo é desculpa para o cafezinho. Mas a verdade é que, no fundo, você não deveria tomar 2 litros de café por dia e sim 2 litros de água (embora a ideia dos dois litros de água por dia já tenha sido jogada por terra, visto que não há uma quantidade certa).
3| Sempre pensar em uma gambiarra para resolver as coisas provisoriamente
Como engenheiro, você é quase profissional em fazer gambiarras. Você sempre diz que “vai consertar isso” ou “dar um jeito naquilo”, mas na hora de fazer, sempre enrola e acaba adotando um recurso temporário que vira permanente. No fundo, você sabe qual o jeito certo de fazer, mas seu cérebro está lá sempre otimizando tudo e pensando em gambiarras fáceis e práticas.
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A mesa está balançando? Coloca um pedacinho de papel que depois você arruma de verdade. Vazou água? Passa um pouco de fita veda rosca por enquanto que depois você troca a tubulação.
4| Converter unidades mentalmente
para ter algo perto da referência que você conhece
No final do curso de engenharia, você sempre sabe alguma conversão de unidade de cabeça. Mesmo que não faça muito sentido, você fica convertendo as coisas antes de pensar nelas para ter uma noção.
1 pé? 1 pé = 12 polegadas e 1 polegada = 25,4mm, então 1 pé = 304,8mm = 30,48cm. Claro, é o mesmo tamanho de uma régua de 30cm, praticamente.
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5| Saber que as coisas que dão certo nem sempre têm uma explicação
E que o mesmo vale para quando as coisas dão errado.
Mesmo quando não faz sentido que algo funcione, você sabe que ela pode funcionar. No fundo, você já parou de buscar explicação para isso há muito tempo e faz o mais fácil: aceita. Da mesma forma, quando você faz tudo certo, sabe que nem sempre funciona. A teoria nem sempre dá certo na prática. Então, você começa a mexer em algo aleatoriamente até que funcione (e normalmente dá certo).
6| Arredondar números pela força do hábito
Dependendo do que o professor exigia (arredondamento com 3, 4 ou 5 casas decimais), é assim que você arredonda os valores para o resto da vida, sem perceber. Arredondar passa a ser um hábito que você faz sem pensar.
7| Trabalhar bem apenas sob pressão
Pressão é fundamental. Uma vez que você aprende a lidar com ela na faculdade, você só vai conseguir fazer as coisas se estiver realmente sob pressão. Se você tem 5 projetos para fazer, certamente vai fazer mais rápido que se só tiver um. Isso acontece porque com um projeto só você vai procrastinar, terminar aqueles episódios de série pendentes, dormir, sair para passear e fazer todas as outras coisas acreditando que o tempo é suficiente.
8| Querer saber como as coisas funcionam
Você repara em máquinas e fica imaginando como ela estão trabalhando, você quer desmontar o ventilador para ver o motor e está sempre levantando tampas e tirando parafusos para ver as coisas por dentro. Quando se é engenheiro(a), você quer entender o mundo ao seu redor e tudo é motivo de aprendizado.
9| Se encher de orgulho para falar que é engenheiro(a)
No fundo, você sente orgulho da profissão pela qual batalhou por tantos anos. Por isso, quando alguém pergunta o que você faz da vida, você diz “eu sou engenheiro(a)” tentando soar natural, mas por dentro você está estourando de tanto orgulho e autorrealização.
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Larissa Fereguetti
Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.