O que nos chama atenção sobre o Genesis-X1 é que esse modelo de aeronave está programado para ser produzido no estado brasileiro do Ceará, com apoio do Instituto Federal.
Esse pode ser o começo de uma importante revolução na mobilidade urbana, inclusive em nosso país.
O Genesis X1 é um modelo de eVTOL ou veículo elétrico de decolagem e pouso vertical.
Esse é um exemplo de engenharia que representa muito bem esse momento decisivo para a mobilidade terrestre e aérea que vivemos, com grande potencial para transporte pessoal e logístico.
Muitos projetos nessa linha vêm surgindo nos últimos anos, certamente uma resposta para a busca do setor por soluções inovadoras para desafios de tráfego urbano congestionado, emissões de carbono e a necessidade de acessar áreas remotas de maneira mais eficiente.
Além do carro voador Genesis-X1, a empresa Vertical Connect já desenvolveu outros modelos de eVTOLs para mobilidade urbana.
São as principais características técnicas do carro voador Genesis-X1:
Capacidade para duas pessoas, dimensões de 5m de comprimento, 4,8m de largura e 1,40m de altura.
Velocidade máxima de 130 km/h.
Autonomia de voo de até 60 minutos.
Fuselagem construída com composto de fibra de carbono aeronáutico.
Equipado com oito hélices e oito motores elétricos.
Além disso, vale destacar que o carro voador Genesis-X1 possui pouco peso, porém excelente resistência.
A aeronave pode ser assumida por direção autônoma, para segurança durante o voo.
E ainda vem equipada com um sistema de paraquedas balístico, para situações de emergência.
A empresa Vertical Connect planejou a engenharia do Genesis-X1 para que esse carro voador possa ser usado em casos específicos, como de atividades agrícolas, emergências, combate a incêndios, policiamento e entregas.
É óbvio que a engenharia desse novo carro voador, que será produzido no Brasil, se destaca por ser movida por eletricidade.
Seu potencial é realmente imenso! E a Vertical Connect busca já fazer o lançamento desse produto em 2024.
A expectativa é passar por testes no Ceará, com possível homologação pela ANAC em breve.
Fontes: G1.
Imagens: Os devidos créditos encontram-se no artigo original do Engenharia 360.