Uma mulher sueca de 50 anos chamada Karin sofreu há alguns anos um grave acidente e, na ocasião, teve o seu braço direito parcialmente amputado.
Além da tristeza, ela precisou conviver com dores intensas e limitações nas suas atividades diárias.
De repente, viu sua vida transformada através de um projeto inovador de mão biônica, a Mia Hand.
O diferencial é que essa prótese é capaz de ser fundida diretamente aos ossos, músculos e nervos do paciente.
A mesma, que hoje é fabricada pela empresa Prensilia, se vale da Inteligência Artificial para entender todos comandos necessários para a realização das funcionalidades propostas.
Essa interface humano-máquina da Mia Hand começa com a fixação da prótese por técnica de osseointegração.
Ademais, é realizada uma conexão elétrica com o sistema nervoso e muscular do paciente, que recebe comandos neurais (eletrodos) semelhantes aos de uma mão biológica.
Isso traz alívio às dores e possibilita a realização de 80% das atividades diárias - via componentes motores e sensoriais únicos.
Ou seja, é uma solução bem mais funcional e confortável em comparação com as próteses convencionais.
Agora vamos falar da estética dessa mão biônica Mia Hand.
Seu design parece ser superior ao de outros modelos de próteses - bem mais atraente e personalizável; pensado para ser exibido, não escondido.
Obviamente, sua conexão com o corpo do usuário é mais firme; inclusive, os médicos destacam a reorganização dos nervos e músculos para uma melhor fonte de controle motor para a prótese.
De fato, essa osseointegração permite uma conexão mecânica bastante sólida.
Recapitulando, essa mão biônica reduz significativamente dores resultantes das amputações, permitindo também que o usuário diminua seu consumo de medicamentes.
Contudo, sabe-se que é importante a aceitação das próteses pelos amputados.
Só assim o dispositivo pode ser bem usado e proporcionar uma melhora na sua vida.
Acredita-se que, no futuro, a Mia Hand possa influenciar outras áreas da Medicina.
Inicialmente, ela teria um grande potencial para avanços na neurociência, oferecendo insights valiosos sobre como os comandos neurais são interpretados, contribuindo para o desenvolvimento de novas tecnologias neuropróteses.
Além disso, a acessibilidade econômica do projeto poderia reduzir as disparidades no acesso a próteses avançadas, melhorando a vida de mais pessoas.
A integração de Inteligência Artificial na saúde, aprimorando dispositivos médicos, e os possíveis avanços na reabilitação de pacientes também se destacam como áreas potenciais de impacto da Mia Hand na Medicina.
Fontes: VEJA, Revista Galileu.
Imagens: Os devidos créditos encontram-se no artigo original do Engenharia 360.