Redação 360 30/10/2024
A biomassa de madeira, formada por restos de árvores, é considerada uma fonte de energia renovável e sustentável. No entanto, estudos recentes apontam que ela pode ser prejudicial ao meio ambiente, ao clima, à biodiversidade e à saúde pública.
A queima de biomassa de madeira pode liberar mais CO₂ que o carvão, pois libera carbono acumulado durante o crescimento das árvores. A regeneração para compensar as emissões levaria décadas, impactando o clima.
A biomassa incentiva o desmatamento, substitui florestas nativas por eucalipto, destrói habitats e ameaça espécies. A menor cobertura florestal reduz a absorção de CO₂, agravando as emissões e a mudança climática.
A queima de biomassa libera partículas tóxicas, agravando problemas respiratórios e aumentando mortes. Essas partículas se espalham, elevando a poluição e contribuindo para o ozônio troposférico, intensificando o aquecimento global.
A produção de biomassa utiliza pesticidas e fertilizantes, contaminando a água. Além disso, quando proveniente de desmatamento, afeta o ciclo hídrico local, levando à erosão do solo e à alteração nos padrões de precipitação.
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