O valor do combustível de aviação (ou para avião) se mantém alto no mercado e, consequentemente, o custo das passagens aéreas.
Isso só vem impulsionando a Engenharia na investigação por soluções mais sustentáveis para o setor.
Nesse meio tempo, a Virgin Atlantic, uma das maiores companhias aéreas do Reino Unido, anunciou recentemente um feito importante, um voo comercial de longa distância fazendo uso de combustíveis sustentáveis.
Esse voo inaugural da Virgin Atlantic partiu de Londres com destino a Nova York.
Participaram do plano empresas como Rolls-Royce e BP. E estavam a bordo Richard Branson, Shai Weiss e Mark Harper.
O objetivo principal era demonstrar a viabilidade do uso de combustíveis sustentáveis na aviação, como óleo de cozinha usado e gorduras animais.
Isso poderia reduzir as emissões de CO2 em até 70%.
Sendo assim, pode-se dizer que esse seria um marco significativo para a aviação, que busca neste momento pela descarbonização.
A saber, as viagens aéreas representam aproximadamente 5% das emissões globais de gases de efeito estufa.
Já a proporção atual de combustíveis sustentáveis na aviação representa menos de 0,1% do volume global de combustíveis de aviação.
E existe uma busca da indústria de alcançar emissões líquidas zero até 2025.
O outro único modo de redução genuína das emissões de CO2 seria reduzir a frequência de voos.
De forma bastante controversa, alguns especialistas de mercado afirmam que o uso de novos combustíveis sustentáveis na aviação poderia, na verdade, aumentar os preços das passagens aéreas.
Isso se justificaria por conta da escassez e ao custo mais elevado desses combustíveis - mas lembrando que existe a questão de 'oferta e procura', que pode mudar o cenário.
Outros até questionam a verdadeira sustentabilidade dessas alternativas.
Fontes: O Globo.
Imagens: Os devidos créditos encontram-se no artigo original do Engenharia 360.