Nem tudo são flores para a exploração espacial! Contudo, a última sequência de missões ousadas tem animado a comunidade! Seja na órbita da Terra ou em Marte, as empresas privadas e governamentais estão mostrando tecnologias e engenharias inovadoras. Tudo parece estar saindo como o planejado; planos resultando em um grande sucesso! Mas será verdade mesmo?
Conheça agora dois casos recentes onde empresas de exploração espacial não obtiveram o sucesso esperado!
NASA paralisa projeto bilionário
O Programa Artemis pretende levar os próximos humanos, inclusive a primeira mulher, à Lua. A tripulação vai chegar ao satélite natural pelo módulo de pouso Human Landing System (HLS). Aliás, a união da NASA com grandes empresas privadas acelerou os planos para essa viagem e tudo parecia certo até os últimos meses.
Após algumas declarações, a Agência Espacial afirmou que paralisou temporariamente o desenvolvimento do HLS. O principal motivo foi uma ação judicial movida pela Blue Origin, empresa de Jeff Bezos.
Essa briga chegou até o Tribunal de Ações Federais dos Estados Unidos. Para Bezos, a NASA não poderia conceder contrato exclusivo com a concorrente SpaceX, de Elon Musk, pois isso contraria a informação inicial de que as duas empresas seriam escolhidas para ajudar a NASA a criar equipamentos necessários para o pouso humano na Lua.
Já para a Agência Espacial, o foco estaria no “programa Artemis e em manter a liderança global do país na exploração do espaço”. Ela alegou ainda que a sua decisão ocorreu por conta dos limites no orçamento concedido pelo Congresso norte-americano. Entretanto, com essa paralização, os planos da NASA podem sofrer um atraso significativo. A saber, a previsão é de que o retorno da humanidade à Lua aconteça em 2024. Contudo, em novas declarações, já foi dito que não se sabe se ainda será possível cumprir este cronograma!
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Virgin Galactic voa fora da zona autorizada
Há alguns meses, o bilionário Richard Branson embarcou no foguete da Virgin Galactic rumo ao espaço. Na época, a viagem foi noticiada como um sucesso. Porém, o canal de notícias The New Yorker destacou, recentemente, que a viagem quebrou algumas exigências.
Segundo informações divulgadas na própria publicação, a nave não conseguiu chegar ao espaço da maneira prevista inicialmente, e precisou desviar da rota de voo. Com isso, o foguete percorreu um trecho que estava fora da zona de liberação por um minuto e 41 segundos.
Mesmo com a luz de advertência, os pilotos permaneceram além da rota permitida por tempo demais; e, segundo especialistas consultados pela The New Yorker, a decisão correta teria sido abortar a missão. Essa informação foi confirmada por um porta-voz da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos. Fora isso, uma investigação foi aberta para averiguar o caso.
De acordo com a Virgin Galactic, o texto da The New Yorker é “enganoso”, pois a mudança da rota teria ocorrido por causa de ventos. Dando ênfase na preocupação com os tripulantes, a empresa ainda disse que os pilotos “responderam adequadamente a essas mudanças de voo, exatamente como foram treinados e em conformidade com os procedimentos”.
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Rafael Panteri
Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia, com parte da graduação em Shibaura Institute of Technology, no Japão; já atuou como estagiário em grande conglomerado industrial, no setor de Sistemas Elétricos de Potência.