A Engenharia está constantemente desbravando novos limites. Por exemplo, recentemente, foi anunciado nas mídias a inauguração do maior reator de fusão nuclear do mundo, o JT-60SA. Localizado no Japão, o reator marca um novo momento para a exploração de energia. Essa obra marca um novo momento para a exploração de energia. E o real objetivo por trás desse projeto é impulsionar o desenvolvimento do Reator Termonuclear Experimental Internacional; o ITER está em construção na França. Continue lendo este texto do Engenharia 360 para saber mais!
Os principais benefícios da fusão nuclear
- Energia Limpa e Abundante: A fusão nuclear gera energia sem emissões significativas de gases de efeito estufa, usando combustível abundante, como o hidrogênio.
- Segurança Energética: Oferece uma fonte potencialmente ilimitada de energia, reduzindo a dependência de recursos finitos, como o petróleo.
- Menos Resíduos e Segurança: Produz menos resíduos radioativos do que a fissão nuclear, com menor risco de reações descontroladas.
- Baixo Impacto Ambiental: Tem um impacto ambiental reduzido em comparação com outras fontes de energia, podendo ser uma solução sustentável.
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A busca da Engenharia por uma energia mais limpa e sustentável
Não é nenhuma novidade que precisamos, de forma urgente, trilhar um caminho mais sustentável. Pensando nisso, muitos cientistas estão se dedicando mais em desenvolver projetos voltados, por exemplo, para produção de energia mais limpa. O JT-60SA, o novo maior reator de fusão nuclear do mundo, é uma máquina experimental que usa a fusão nuclear para gerar energia de forma mais eficiente. E ele pode inspirar o surgimento de outras soluções de engenharia. Essas soluções podem ajudar a moldar melhor a matriz energética global, rumo a um futuro mais verde e próspero.
A fusão nuclear, replicando o processo que alimenta as estrelas, detém o potencial para liberar enormes quantidades de energia. Essas quantidades de energia podem ser usadas para gerar eletricidade.
O pioneirismo do reator nuclear JT-60SA
Com o JT-60SA, a ciência prova que é viável, sim, produzir energia líquida. Sim, é exatamente o que você leu. Traduzindo, o reator aquece em seu interior o plasma a impressionantes 200 milhões de graus Celsius; essa temperatura é comparável à do interior do Sol. Isso é possível graças a correntes de 1 milhão de amperes. Essas correntes são criadas por campos magnéticos poderosos. Contudo, para desencadear essa reação, são requeridas quantidades significativas de energia. Essa energia é necessária para aquecer o plasma.
O caminho em cooperação global rumo ao ITER
A construção do JT-60SA, o maior reator de fusão nuclear do mundo, recebeu apoio internacional. Países como Japão, União Europeia, Suíça, Reino Unido, Índia, Rússia, China e Estados Unidos contribuíram para o projeto. Inclusive, essa colaboração internacional é fundamental para a condução de pesquisas e o desenvolvimento de projetos no campo da energia.
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As informações coletadas no JT-60SA devem contribuir para o aprimoramento do ITER (International Thermonuclear Experimental Reactor), outro reator experimental a fusão nuclear - este baseado na tecnologia do Tokamak, aliás. O mesmo deve, no futuro, gerar eletricidade isenta de emissões. Ele será ainda maior e mais produtivo. E as perspectivas é de que o ITER seja concluído até 2035, sendo capaz de queimar o plasma inicialmente e então realizar a fusão nuclear completa.
Por hora, os resultados desses modelos de reatores experimentais são promissores. Mas esse é só o começo de uma jornada científica rumo à eficiência energética. Vamos aguardar os próximos capítulos dessa história!
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Fontes: TecMundo, Inovação Tecnológica.
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Eduardo Mikail
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