Smartphone serve para tudo hoje em dia. Desde trocar mensagens, conectar na internet e até fazer ligação - coisa que quase ninguém faz hoje em dia, diga-se de passagem. E é pensando justamente nisso que a cidade de Nova York decidiu eliminar os orelhões das calçadas.
Como forma de otimizar dois serviços, já que os telefones públicos estavam parados e as pessoas precisam ficar sempre conectadas, a prefeitura do local começou a instalar pontos de wi-fi gratuitos no lugar dos tradicionais orelhões, conhecidos como LinkNYC. Os primeiros já estão disponíveis na esquina da Rua 15 com a 3ª Avenida e na Rua 17.
O projeto, é claro, deixou muita gente animada, já que agora é possível usufruir de uma conexão de até 1 Gbps em um raio de 50 metros de distância. Além disso, ainda dá para ligar (vai que precisa, não é?), carregar o celular por entradas USB, usar serviços de bluetooth e até acessar um site por meio da tela de 55 polegadas, que ainda possui espaço para publicidade e anúncios.
O contrato, de 12 anos, prevê uma receita de mais de 500 milhões de dólares, passando facilmente os 50 milhões que rendiam com os telefones públicos. A ideia inicial é instalar mais de 500 totens wi-fi até o meio do ano. Em 2024, são esperados mais de 7000 nos cinco bairros da cidade, com um investimento de 200 milhões em cabos de fibra ótica.
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Diferente dos orelhões tradicionais, o material utilizado é altamente resistente, para não sofrer com sol, chuva, neve e ataques de vandalismo. O design também chama a atenção: não há superfícies planas para que os porcalhões de plantão joguem lixo.
Segundo um executivo da Intersection, empresa responsável pelo projeto, a internet oferecida pelos pontos de wi-fi será mais veloz e eficaz do que a residencial, um prato cheio para os moradores e os turistas que lotam Nova York o ano inteiro.
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Eduardo Mikail
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