A SeaOrbiter é um projeto de estação oceânica internacional idealizado pelo designer francês Jacques Rougerie. Seu desejo é poder revolucionar a exploração oceânica e compreender melhor os ecossistemas marinhos. Contudo, no momento, enfrenta desafios financeiros e tecnológicos que têm dificultado sua realização. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!
Desafios enfrentados no desenvolvimento do projeto SeaOrbiter
Antes de tudo, vale destacar as principais características dessa nova estação oceânica. Ela tem uma altura impressionante de 51 metros, sendo 38 metros submersos no oceano. E, ademais, ela incorpora elementos de autossustentabilidade energética. Isso inclui, por exemplo, painéis solares e turbinas eólicas.
Em resumo, Jacques Rougerie desenvolveu a estação pensando em poder estudar melhor os padrões de comportamento, migração de espécies e impactos das mudanças climáticas nos oceanos. Para isso, ele se valeu de elementos de autossustentabilidade energética, como painéis solares e turbinas eólicas.
Com sua equipe, Rougerie precisou lidar com condições extremas nas profundezas do oceano durante a construção da SeaOrbiter, mesmo utilizando tecnologias avançadas e soluções inovadoras. Eles tiveram de considerar da resistência às forças das águas oceânicas, corrosão, manutenção de condições habitáveis e sistemas de energia autossustentável. Aliás, foi necessário compreender profundamente essas forças oceânicas; além disso, o design estrutural e lidar com condições extremas como pressão, temperatura e corrosão nas profundezas do oceano. Venceu a determinação e persistência!
Mesmo diante de muitos desafios, o projeto continua inspirando cientistas, engenheiros e entusiastas da exploração oceânica, destacando a importância da busca contínua por avanços na fronteira do conhecimento humano e a capacidade de catalisar inovações tecnológicas e científicas.
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Sistema de geração de energia da SeaOrbiter
Agora você pode ter se perguntado como a SeaOrbiter se mantém. Pois bem, é que ela gera sua própria energia por meio de uma combinação de fontes sustentáveis. Relembrando que ela incorpora painéis solares, turbinas eólicas e sistemas de conversão de energia das ondas para gerar energia de maneira autossustentável. No fim, essa capacidade é fundamental para permitir missões prolongadas de exploração e pesquisa nas profundezas do oceano.
Inclusive, Jacques Rougerie sempre deixou claro em suas entrevistas que, além da exploração, o objetivo do projeto SeaOrbiter é muito mais. Sendo uma estação oceanográfica vertical, possibilitará a observação contínua e aprofundada da vida marinha, permitindo a análise muito rica dos ecossistemas oceânicos.
Mas por que o projeto SeaOrbiter ainda não foi realizado? É porque ainda existem algumas barreiras inanceiras e tecnológicas significativas. Primeiramente, a construção e operação do SeaOrbiter exigem investimentos substanciais, muitas vezes superando as capacidades de financiamento disponíveis, o que dificulta a obtenção de recursos a longo prazo.
Já quanto aos desafios tecnológicos, eles são igualmente complexos, já que construir uma estação oceanográfica vertical capaz de resistir às forças das águas oceânicas, corrosão e mais é uma tarefa notavelmente complexa; além de que integrar sistemas de energia e comunicação eficazes amplifica a complexidade técnica. Torcemos os dedos para que tudo dê certo para Jacques e sua equipe!
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Fontes: Olhar Digital.
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Eduardo Mikail
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