Pense em como a tecnologia já está presente na nossa vida; e dentro da indústria não difere! Há alguns anos, diversas empresas contam com um sistema de robótica colaborativa para melhorar as suas produções, utilizando um robô capaz de trabalhar lado a lado com pessoas, além dos já tradicionais robôs industriais. Só em 2019, mais de 22.000 novos robôs colaborativos foram implantados globalmente - um aumento de 19% em relação ao ano anterior. Portanto, já não é mais novidade que a robótica tem, hoje, uma série de aplicações, abrindo novas oportunidades e ajudando a despertar a imaginação das pessoas sobre o que pode ser alcançado com automação robótica.
E você, o que pensa da robotização das indústrias? Como enxerga as possibilidades? Será que as novas tecnologias são aliadas, ajudando a remover as barreiras físicas e psicológicas que separam pessoas de robôs? Ou acredita que, na real, os robôs vão um dia tomar os postos de trabalho, sendo uma ameaça ao emprego de todos? Bem, é sobre esse assunto que discutiremos no texto a seguir!
Antes disso, um dado curioso: a Alemanha identificou que, no seu país, entre os anos de 2010 e 2015, houve um aumento médio de 13 mil unidades de robôs instalados e os postos de trabalho aumentaram com uma taxa de 2,5% ao ano, ou 93 mil novos empregos. O que acha?
Dúvida? Faz parte!
Poucos imaginam os grandes benefícios que a Automação Industrial traz no dia a dia para a produtividade das empresas!
A robótica convencional já está presente na indústria desde a década de 1950, mas ganhou mais força na década de 1970. E, em 2010, surgiram os cobots ou robôs colaborativos, considerados uma evolução dos robôs industriais, no sentido de que outras tecnologias foram implantadas em sua estrutura. Explicando melhor, o robô convencional foi projetado para trabalhar em células que são totalmente isoladas. Mas, com a evolução da automação, foram desenvolvidas também células de robôs próprios para trabalhar lado a lado com humanos, com total segurança e confiabilidade.
Então, já no primeiro caso, não havia nenhuma ameaça de extinção de postos de trabalho para as pessoas. Na verdade, o que se vê é cada vez mais a criação de boas oportunidades de emprego, a partir da capacitação e especialização dessa mão de obra!
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Robôs x trabalhadores
Tudo bem fazer este questionamento sobre perder o emprego para robôs e não sobrar espaço no mercado de trabalho para uma recolocação. Essa é uma realidade não só do Brasil, mas também de países como Alemanha, Estados Unidos, China, entre outros. E até porque, infelizmente - e esse infelizmente iremos explicar mais adiante - o nosso país está longe dos grandes players, com uma média de 12 robôs para casa 10 mil trabalhadores. Compare com outros países:
- Singapura = 831,
- Coréia do Sul = 774,
- Alemanha = 338,
- Japão = 327,
- Estados Unidos = 217,
- e China = 140.
E essa transformação já começou, você que não percebeu?! A automação está presente em nosso dia a dia, principalmente depois do aprimoramento dos aparelhos de telefonia móvel.
Olhe em volta! O mundo está moderno e todos nós precisamos nos modernizar com ele! Com a concorrência cada dia mais acirrada, as empresas que não se modernizarem ficarão para trás. A única forma de se manter competitivo é ter o seu processo produtivo mais eficiente possível. Toda nação está passando por esse momento de robotização e automação, e isso inclui o Brasil. Por isso, prepare-se!
Considere os robôs seus amigos
Robôs colaborativos dispõe de sensores que dão alertas que ajudam a preservar a segurança do ser humano. Eles foram desenvolvidos exatamente para se poder, quando necessário e possível, existir essa integração entre homem e máquina, minimizando o impacto caso seja preciso essa operação colaborativa.
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Cabe aos cobots oferecer apoio aos humanos, sugerindo melhores caminhos e entregando informações relevantes e eficiência nas atividades repetitivas, com a vantagem de não precisarem ser supervisionados. Seu design é amigável - menos intimidador, por assim dizer -, justamente para imitar o tamanho e os movimentos de um operador humano - às vezes até com braços acolchoados. E isso pode estar ajudando a mudar atitudes e pensamentos com relação à robótica!
O que os robôs já fizeram por nós?
Em um estudo focado especificamente em robótica para o Center for Economic Performance da London School of Economics, foi constatado que a densidade de robôs aumentava o crescimento anual do PIB e produtividade do trabalho entre 1993 e 2007 em cerca de 0,37 e 0,36 pontos percentuais em 17 países estudados, representando 10% do crescimento total do PIB destes países. Nessas regiões do planeta, os robôs aumentam a produtividade e a competitividade. E, aliás, com o aumento da produtividade, inicia-se um ciclo de geração de empregos!
Parece que chegou o momento de uma nova categoria de robôs pequenos e colaborativos para manipulação, montagem e inspeção de materiais. Ao mesmo tempo, amplia o apelo do uso de robôs colaborativos em uma ampla gama de aplicações - como em laboratórios e instalações médicas. Eis algumas utilidades desses dispositivos:
- ajudar os trabalhadores em tarefas leves de montagem;
- desenvolver atividades de forma mais simples, eficiente, com menos erros e alinhadas ao panorama atual;
- e trabalhar junto às pessoas com flexibilidade, usado para tarefas chatas e repetitivas, liberando o operador para realizar trabalhos mais variados e interessantes.
Imagem reproduzida de ABB
A saber, de acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho, um dos maiores motivos de afastamento de trabalho no mundo são as LER ou Lesões por Esforços Repetitivos. Também há a questão da exigência do carregamento de cargas maiores, que causam outros males à saúde dos empregados, incapacitando-os para as atividades com frequência. Tudo isso justifica, em parte, porque os robôs colaborativos estão cada vez mais sendo requisitados no mercado. Em seus moldes, ajudam em tarefas corriqueiras, reduzem erros, podem trabalhar sem intervalos, e mais. Além disso, representam uma excelente economia financeira e diminuição do retorno tempo de ROI ou Retorno sobre o Investimento.
Conclusão | Uma visão positiva sobre a robótica
Então, diante de todos os dados apresentados neste texto, podemos concluir que as empresas se beneficiam demais com a ajuda dos robôs. Contudo, os trabalhadores também - principalmente com os cobots. E, sim, não é mais possível conter a evolução tecnológica e o processo digital atualmente - a chamada Quarta Revolução! Digamos que as novas necessidades até mesmo pedem por essa transformação!
Óbvio que os robôs podem assumir grandes operações braçais que antes eram realizadas pela força humana. Mas quando uma decisão mais complexa precisa ser tomada, com base em uma situação não prevista em algum mapeamento de processo ou regra, o cérebro humano entra em ação. Exatamente! O capital humano jamais será substituído pelos ativos digitais! E com os robôs assumindo a eficiência operacional, as equipes podem focar seus esforços em temas e tarefas mais relevantes. Por exemplo:
- pensamento estratégico,
- enriquecimento e amadurecimento tático,
- e revisão da qualidade operacional.
Inclusive, estudos indicam que 30% dos cargos que existirão em 2030 não existem hoje. Fica claro que quem não se modernizar ficará parado no tempo e fadado a ficar pelo caminho!
Então, vamos ver o lado positivo do momento que vivemos! Temos, agora, uma boa oportunidade de modernização de nossa indústria; um caminho bastante promissor pelos próximos anos em nosso país; basta acreditar!
E, neste momento, podemos contar com a ajuda das empresas fabricantes de robôs, como a ABB, que possuem centros de treinamento completo para capacitação e atualização profissional na área! Aproveite e acesse este link para saber mais!
Veja Também: Robôs podem encorajar humanos na tomada de decisão, aponta pesquisa
Fontes: Automação Industrial, Revista Ferramental, New ABB.